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Estado de Minas

Conselho Federal de Medicina recomenda parto em hospital, mas n�o veta em casa


postado em 10/08/2012 16:41

O Conselho Federal de Medicina (CFM) recomendou hoje para que os partos sejam feitos em ambiente hospitalar de forma preferencial, por se tratar da op��o mais segura. Por meio de nota, o �rg�o alertou sobre os riscos de morte envolvendo partos fora de hospitais.

“H� um falso antagonismo entre o parto domiciliar e o parto hospitalar que ofusca uma preocupa��o real: a preserva��o da vida e do bem-estar da gestante e do rec�m-nascido”, informou o CFM. “� importante estar consciente sobre o equil�brio entre riscos e benef�cios envolvidos nos procedimentos m�dicos, de forma geral, para que as op��es estejam legitimamente ancoradas em princ�pios bio�ticos”, completou.

De acordo com o comunicado, a autonomia do profissional de sa�de e da gestante deve ser respeitada. “No entanto, a legitimidade da autonomia materna n�o pode desconsiderar a viabilidade e a vitalidade do seu filho [feto ou rec�m-nascido], bem como sua pr�pria integridade f�sica e ps�quica”, destacou.

A recomenda��o do CFM ocorre em meio � pol�mica envolvendo resolu��o do Conselho Regional de Enfermagem do Rio de Janeiro (Coren-RJ), que pro�be a participa��o de m�dicos obstetras em partos domiciliares e a presen�a das obstetrizes (profissionais da �rea de sa�de que acompanham as gestantes no pr�-natal, parto e p�s-parto), doulas (acompanhantes) ou parteiras em ambientes hospitalares.

Segundo o CFM, o trabalho de parto constitui um processo natural e independente e as interven��es m�dicas s�o necess�rias apenas em condi��es especiais, como a n�o execu��o de determinados movimentos pelo feto durante o nascimento (dist�cia) e problemas que comprometam � sa�de da gestante (hemorragias e infec��es).

“As mulheres devem ainda ser informadas sobre a sele��o adequada de candidatas para dar � luz em casa, sobre a disponibilidade de um profissional habilitado e certificado dentro de um sistema integrado de sa�de e regulamentado, da possibilidade de pronto acesso � consulta e garantia de transporte seguro e oportuno para hospitais pr�ximos”, apontou a nota.

Dados levantados pelo CFM indicam que, todos os anos, cerca de meio milh�o de mulheres em todo o mundo morrem em consequ�ncia da gravidez, do parto ou do puerp�rio (per�odo que se segue ao parto, geralmente de 42 dias). O n�mero representa uma mulher morta a cada minuto. No Brasil, a taxa de mortalidade materna fica em torno de 55 casos para cada 100 mil, mais que o dobro do indicador recomendado pela Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), de 20 mortes para cada 100 mil.

“Mortes durante o trabalho de parto [intraparto] possuem maior rela��o com a inadequada assist�ncia ao nascimento e s�o mais frequentes nos pa�ses em desenvolvimento. Nessas �reas, menos de 40% dos partos s�o realizados em unidades de sa�de na presen�a de pessoal qualificado para atendimento ao nascimento”, concluiu o conselho.


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