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Estado de Minas

Dia Nacional de Combate ao Fumo reacende discuss�es sobre regulamenta��o de lei


postado em 29/08/2012 07:42 / atualizado em 29/08/2012 07:44

Bras�lia – O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado nesta quarta-feira, reacende as discuss�es sobre a regulamenta��o da Lei Antifumo - que pro�be a pr�tica em lugares fechados - e a necessidade de conscientiza��o quanto �s doen�as relacionadas ao tabaco.

A enfermeira Venilda Feiter tem 51 anos e fuma desde os 17. Ela diz que nunca teve nenhum problema de sa�de por causa do v�cio, mas j� atendeu a v�rios pacientes que sofriam de doen�as relacionadas ao cigarro. Mesmo vendo o que outras pessoas sofrem, ela continua fumando: “Eu trabalhei muitos anos em hospital. Vi muita gente com c�ncer pulmonar, problema de pleura, es�fago, tudo isso j� vi. Mas, mesmo assim, ainda fumo”.

Para Feiter, a quantidade de informa��o que existe hoje ajuda a evitar que mais pessoas comecem a fumar: “Se, na minha �poca, algu�m tivesse falado o que falam hoje do cigarro, eu jamais teria fumado. S� que, �quela �poca, tinha propaganda, era chique fumar. Se tivesse a restri��o que existe hoje, talvez eu n�o tivesse come�ado.”

Assim como a enfermeira, v�rias pessoas experimentam o cigarro pela primeira vez ainda jovens. � o caso de Henrique Luz, 50 anos, que tentou, mas n�o conseguiu se livrar do cigarro: “N�o � igual a parar de beber. Sem cigarro, voc� fica agoniado, muito ansioso. Comecei a fumar aos 11 anos de idade, toda a minha fam�lia fuma.”

Mesmo quem n�o fuma percebe, nas pessoas pr�ximas, os problemas que o cigarro causa. O servidor p�blico Francisco Pedreiras � um exemplo de quem n�o se sente � vontade com o v�cio dos amigos: “Na hora do futebol, eles s�o os que se cansam mais r�pido. Quando est�o fumando por perto, a gente pede que procurem um lugar mais adequado, porque realmente incomoda”.

A auxiliar de limpeza Concei��o Costa tamb�m observa, em uma colega de trabalho, os riscos causados pelo tabagismo: “Ela sente cansa�o, tosse muito, est� at� com problema de diabetes por causa do cigarro”. Ex-fumante, ela reconhece que foi dif�cil parar de fumar: “Sem ningu�m saber, eu fumava escondida no banheiro”.

Na lanchonete em que trabalha o vendedor Thiago Silva, quem mais compra cigarros s�o mulheres e jovens de 18 a 22 anos. Mesmo assim, o lucro n�o � satisfat�rio: "N�s ganhamos uma mixaria com a venda de cigarros, R$ 0,30 por cartela. O lucro � usado para comprar outros produtos. O meu chefe j� avisou que vai parar de vender cigarros no pr�ximo m�s".

O governo federal arrecadou, em impostos, com a venda de cigarros, R$ 6,3 bilh�es em 2011. Em 2012, at� julho, j� haviam sido arrecadados R$ 3,4 bilh�es.


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