
A chamada “sinaliza��o verde” j� � comum na Alemanha e no Canad� e poder� ser adotada em outras estradas do Pa�s se os resultados da experi�ncia forem satisfat�rios.
Por enquanto, os arbustos mais vis�veis est�o no canteiro central de alguns trechos da rodovia e servem para evitar que os motoristas sejam ofuscados pelos far�is dos ve�culos que trafegam em sentido contr�rio. S�o milhares de caliandras - esp�cie nativa da regi�o que tem flores vermelhas durante quase todo o ano. Esse tipo de sinaliza��o, com outros tipos de arbustos, j� existe em estradas brasileiras, mas como conjunto isolado, sem o resto do paisagismo da BR-101 Sul.
Parte do restante da sinaliza��o tamb�m est� plantada, mas algumas �rvores levar�o anos para crescer e cumprir sua fun��o. Em curvas horizontais e verticais acentuadas, por exemplo, haver� maci�os arb�reos, com esp�cies nativas altas, para que o motorista saiba a longa dist�ncia que ter� de reduzir a velocidade ou aumentar a aten��o. Da mesma maneira, conjuntos de cinco a noves ip�s enfileirados sempre indicar�o a exist�ncia de paradas de �nibus ao lado da rodovia.
O terreno perto de cabeceiras de ponte ser� marcado com duas fileiras de �rvores em diagonal, nos dois lados da estrada, para indicar ao motorista estreitamento da pista e necessidade de reduzir a velocidade. Retornos e acessos tamb�m ter�o sinaliza��o vis�vel a longa dist�ncia, composta por vegeta��o de baixo porte nas ilhas e arb�rea na faixa de dom�nio. Entre as esp�cies a serem usadas est�o paineira, manac�-da-serra, ingazeiro, buriti-palito e topete-de-cardeal.
O primeiro trecho com o paisagismo completo, � espera apenas do crescimento das �rvores, � o Lote 4, com 16 km, entre Os�rio e o T�nel do Morro Alto, no Rio Grande do Sul. Nos outros 72 km do lado ga�cho da rodovia, a barreira de arbustos do canteiro central est� plantada, mas as demais interven��es ainda s�o parciais.