O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB), afirmou na manh� desta ter�a-feira que a onda de viol�ncia que deixou, ao menos, 12 mortos durante o final de semana na regi�o de Mesquita � uma rea��o dos traficantes ao enfraquecimento no Estado, de acordo com informa��es da Ag�ncia Brasil. Cabral falou sobre o caso durante o lan�amento de um projeto educacional no Pal�cio Guanabara.
"A origem dessas a��es � a tentativa do tr�fico de afrontar o estado", disse. Segundo o governador, a favela da Chatuba, assim como outras comunidades na periferia do Estado, abrigam traficantes que fugiram do Rio ap�s a pacifica��o.
Cabral tamb�m prometeu que a regi�o continuar� ocupada por agentes militares e garantiu a implementa��o de uma Companhia Destacada da Pol�cia Militar, com 112 homens.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Ros�rio, tamb�m falou sobre o caso na manh� desta ter�a-feira. Segundo ela, a chacina na favela da Chatuba � um marco negativo repudiado pelo governo federal e que n�o pode ficar impune. "O fundamental, neste momento, � que circunst�ncias como essa possam ser prevenidas e enfrentadas a todo momento", afirmou ap�s participar de audi�ncia p�blica na Comiss�o de Direitos Humanos do Senado Federal.
Durante toda a manh� desta ter�a-feira, equipes do Choque e do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope) realizavam opera��es de busca pelos autores da chacina. Ao menos 10 suspeitos foram presos e dois menores apreendidos. Entre os presos, tr�s foram identificados como Ricardo Sales da Silva, de 25 anos, Monica da Silva Francisco, e 'Beto Gorducho'. O terceiro, foi encontrado em uma casa com 50 gramas de coca�na e R$ 15 mil em dinheiro.
Um dos menores era fugitivo de uma unidade da Funda��o Casa, antiga Febem. Uma r�dio pirata tamb�m foi achada na Chatuba. O dono foi levado para a delegacia para prestar esclarecimento.
A opera��o especial na favela � resultado do processo de pacifica��o da comunidade que come�ou ap�s o encontro dos corpos de seis jovens, de 16 a 19 anos, em um canteiro de obras de duplica��o da Rodovia Presidente Dutra, a nove quil�metros de dist�ncia da resid�ncia dos adolescentes.
As autoridades afirmam que os seis jovens n�o tinham passagem pela pol�cia e nenhum envolvimento com o tr�fico de entorpecentes. Eles teriam sido capturados na tarde de s�bado, 8 quando sa�ram juntos para nadar em uma cachoeira pr�xima � Chatuba. Os corpos foram enterrados nesta ter�a-feira no Cemit�rio Municipal de Olinda, tamb�m em Nil�polis.
Na mesma regi�o onde os jovens foram mortos, Jorge Augusto de Souza Alves J�nior, de 34 anos, cadete da PM, foi assassinado. Com marcas de tortura, o corpo do cadete foi encontrado no porta-malas do seu Fox, na manh� de s�bado, 8. Ele foi morto a tiros. Alves havia participado de um baile no Clube Lisboa e foi levar uma mo�a em casa, na Favela da Chatuba. A pol�cia acredita que ele tenha sido identificado como policial - a farda estava no carro.
O pastor evang�lico Alexandro Lima, de 37 anos, tamb�m foi morto na mesma manh�. Ele estaria fazendo uma caminhada, quando foi atacado. A pol�cia trabalha com a hip�tese de o pastor ter testemunhado as agress�es ao cadete.
"A origem dessas a��es � a tentativa do tr�fico de afrontar o estado", disse. Segundo o governador, a favela da Chatuba, assim como outras comunidades na periferia do Estado, abrigam traficantes que fugiram do Rio ap�s a pacifica��o.
Cabral tamb�m prometeu que a regi�o continuar� ocupada por agentes militares e garantiu a implementa��o de uma Companhia Destacada da Pol�cia Militar, com 112 homens.
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Ros�rio, tamb�m falou sobre o caso na manh� desta ter�a-feira. Segundo ela, a chacina na favela da Chatuba � um marco negativo repudiado pelo governo federal e que n�o pode ficar impune. "O fundamental, neste momento, � que circunst�ncias como essa possam ser prevenidas e enfrentadas a todo momento", afirmou ap�s participar de audi�ncia p�blica na Comiss�o de Direitos Humanos do Senado Federal.
Durante toda a manh� desta ter�a-feira, equipes do Choque e do Batalh�o de Opera��es Especiais (Bope) realizavam opera��es de busca pelos autores da chacina. Ao menos 10 suspeitos foram presos e dois menores apreendidos. Entre os presos, tr�s foram identificados como Ricardo Sales da Silva, de 25 anos, Monica da Silva Francisco, e 'Beto Gorducho'. O terceiro, foi encontrado em uma casa com 50 gramas de coca�na e R$ 15 mil em dinheiro.
Um dos menores era fugitivo de uma unidade da Funda��o Casa, antiga Febem. Uma r�dio pirata tamb�m foi achada na Chatuba. O dono foi levado para a delegacia para prestar esclarecimento.
A opera��o especial na favela � resultado do processo de pacifica��o da comunidade que come�ou ap�s o encontro dos corpos de seis jovens, de 16 a 19 anos, em um canteiro de obras de duplica��o da Rodovia Presidente Dutra, a nove quil�metros de dist�ncia da resid�ncia dos adolescentes.
As autoridades afirmam que os seis jovens n�o tinham passagem pela pol�cia e nenhum envolvimento com o tr�fico de entorpecentes. Eles teriam sido capturados na tarde de s�bado, 8 quando sa�ram juntos para nadar em uma cachoeira pr�xima � Chatuba. Os corpos foram enterrados nesta ter�a-feira no Cemit�rio Municipal de Olinda, tamb�m em Nil�polis.
Na mesma regi�o onde os jovens foram mortos, Jorge Augusto de Souza Alves J�nior, de 34 anos, cadete da PM, foi assassinado. Com marcas de tortura, o corpo do cadete foi encontrado no porta-malas do seu Fox, na manh� de s�bado, 8. Ele foi morto a tiros. Alves havia participado de um baile no Clube Lisboa e foi levar uma mo�a em casa, na Favela da Chatuba. A pol�cia acredita que ele tenha sido identificado como policial - a farda estava no carro.
O pastor evang�lico Alexandro Lima, de 37 anos, tamb�m foi morto na mesma manh�. Ele estaria fazendo uma caminhada, quando foi atacado. A pol�cia trabalha com a hip�tese de o pastor ter testemunhado as agress�es ao cadete.
A comunidade � cortada pelo rio Sarapu� e fica nos munic�pios de Nil�polis e Mesquita, pr�xima ao Parque de Gericin�. Autoridades afirmam que criminosos que atuam na �rea fugiram dos complexos do Alem�o e da Penha, com a atua��o da Pol�cia Militar, e migraram para esta regi�o da Baixada Fluminense, de acordo com a r�dio CBN.