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Estado de Minas

Cnen avalia que s�o pequenas as chances de ocorrer no Brasil acidente radioativo como o do c�sio 137


postado em 12/09/2012 20:29

O diretor de Radioprote��o e Seguran�a Nuclear da Comiss�o Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Ivan Salati avaliou que, hoje, s�o “absolutamente pequenas” as possibilidades que venha a se repetir no Brasil um acidente radioativo como o que ocorreu em Goi�nia, h� 25 anos, quando houve vazamento do material radioativo c�sio 137.

Segundo ele, a responsabilidade dos operadores de fontes radioativas foi refor�ada, o c�sio usado em aparelhos de radioterapia foi substitu�do pelo cobalto e esse elemento vem sendo trocado tamb�m por aceleradores, “que permitem que o tratamento dado aos pacientes seja mais eficaz que as chamadas bombas de cobalto e bombas de c�sio”.

O diretor da Cnen acredita que, atualmente, as pessoas que lidam com materiais radioativos t�m mais informa��o sobre como manuse�-los e, al�m disso, a fiscaliza��o tem sido mais mais sistematizada.

Hoje, a comiss�o tem um cadastro eletr�nico dos equipamentos e m�quinas que usam fontes radioativas. Al�m disso, a Cnen, tem treinado o pessoal do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Pol�cia Rodovi�ria Federal para lidar com situa��es como a do vazamento de material radioativo de Goi�nia.

Salati destacou como medida preventiva, adotada a partir do acidente com o c�sio 137, a obrigatoriedade de autoriza��o da Cnen para a entrada de equipamentos de radia��o importados, em um trabalho conjunto com a Receita Federal. Al�m disso, as institui��es onde os aparelhos ser�o instalados passam por uma vistoria e a Cnen exige que as pessoas que v�o operar a fonte sejam capacitadas.

As cerca de 6 mil toneladas de lixo radioativo retiradas do acidente do c�sio 137 foram levadas inicialmente para um dep�sito provis�rio no munic�pio de Abadia de Goi�s, pr�ximo de Goi�nia. Posteriormente, foi constru�do um dep�sito definitivo, dentro dos padr�es internacionais, devido ao grande volume de rejeitos do acidente radioativo.

“O dep�sito foi constru�do para durar at� que a radioatividade se reduza a um n�vel muito baixo que n�o ofere�a riscos � popula��o, nem para o meio ambiente”, disse Salati. Na �rea do dep�sito, segundo ele, foram montados laborat�rios onde s�o feitas pesquisas e o monitoramento do local. “� um exemplo de como um reposit�rio pode ser integrado � vida de uma cidade sem ter consequ�ncias negativas”.


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