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Estado de Minas

Terminam depoimentos sobre a��o da Rota


postado em 13/09/2012 19:20

A Pol�cia Civil concluiu nesta quinta-feira os depoimentos do inqu�rito que vai apontar se foi leg�tima a opera��o dos policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), na tarde de ter�a-feira, em uma ch�cara em V�rzea Paulista, regi�o de Jundia�, que terminou com nove mortos e cinco detidos. Os envolvidos s�o acusados de pertencer ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e estariam reunidos para julgar um homem acusado de estuprar uma menina de 12 anos, quando teriam reagido ao cerco.

O delegado Marcel Fehr, da Delegacia de Investiga��es Gerais (DIG) de Jundia�, ouviu pela manh� o dono da ch�cara alugada pelos criminosos para a realiza��o do "tribunal do crime", que absolveu o acusado Maciel Santana da Silva, de 21 anos. Ele, por�m, acabou morto na a��o de abordagem dos policiais. No boletim de ocorr�ncia foi registrado que Silva reagiu. A fam�lia nega sua rela��o com o crime, diz que ele n�o tinha arma e que sofria de problemas mentais.

Al�m de Nechita, foram ouvidos no inqu�rito cerca de 20 policiais e outras sete pessoas - os cinco criminosos presos e a fam�lia da menina que teria sido estuprada. O delegado seccional de Jundia�, �talo Miranda J�nior, afirmou que, com esse �ltimo depoimento, a pol�cia vai agora esperar a conclus�o dos laudos periciais para entregar o relat�rio do inqu�rito ao Minist�rio P�blico.

Segundo o delegado, os depoimentos s�o importantes, mas s� as conclus�es do Instituto de Criminal�stica e do Instituto M�dio Legal poder�o apontar se houve algum excesso por parte dos policiais da Rota, se os tiros que mataram o "julgado" partiram das armas dos policiais e se houve de fato resist�ncia dos criminosos.

Est�o sendo feitos exames necrosc�picos nos corpos para saber a trajet�ria das balas e a dist�ncia em que os tiros foram disparados, exames residuogr�ficos para verificar se houve disparos por parte dos criminosos e exames de bal�stica para saber de quais armas partiram os disparos. "Dentro de 30 dias todos esses exames devem estar conclu�dos e a� poderemos concluir o inqu�rito", afirmou o delegado seccional.

Duas promotoras foram designadas pela Procuradoria-Geral de Justi�a do Estado para o caso. Patr�cia Tieme Momma e Regina Gomes Cavallini v�o acompanhar as investiga��es da Pol�cia Civil. Participaram da a��o cerca de 40 policiais da Rota, nenhum ficou ferido. A a��o foi classificada como leg�tima pelo comandante-geral, coronel Roberval Ferreira Fran�a.


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