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Estado de Minas

Em S�o Paulo, parentes e amigos de v�timas de acidente de tr�nsito defendem leis mais rigorosas


postado em 15/09/2012 16:03 / atualizado em 15/09/2012 17:38

Parentes e amigos de v�timas de acidente de tr�nsito fizeram no final da manh� deste s�bado uma caminhada pela zona oeste de S�o Paulo pedindo leis mais rigorosas para punir motoristas que dirigem embriagados ou em alta velocidade. Eles cobraram ainda uma maior conscientiza��o da popula��o em rela��o aos perigos do tr�nsito.

Os manifestantes percorreram cerca de 2 quil�metros pelas avenidas Fonseca Rodrigues, Arruda Botelho e pela Marginal Pinheiros, at� chegarem ao lado do pr�dio do Shopping Villa-Lobos, onde Miriam e Bruna Baltresca, m�e e filha, respectivamente, morreram atropeladas h� cerca de um ano, em 17 de setembro de 2011.

“No ano passado, nosso objetivo era, primeiro, incomodar, falar que a gente estava aqui, abrindo o movimento, e unir todas as v�timas e familiares das v�timas do Brasil todo. O objetivo agora � chegar a 1,3 milh�o de assinaturas para o nosso projeto, e a� brigar no Congresso [Nacional] para que ele vire lei”, disse Rafael Baltresca, filho de Miriam.

Ele se refere a um projeto de iniciativa popular, organizado pelo movimento N�o Foi Acidente, que pretende mudar a forma de verificar se o motorista est� b�bado. De acordo com a proposta, que j� conta com 600 mil assinaturas, o exame de sangue e o teste do baf�metro n�o seriam mais necess�rios para constatar a embriaguez, que seria aferida por an�lise cl�nica de um m�dico legista ou de uma pessoa com f� p�blica.

Pela proposta de iniciativa popular, que pode ser assinada em www.naofoiacidente.org, casos de motoristas envolvidos em mortes no tr�nsito continuam sendo considerados homic�dio culposo. Por�m, a pena seria aumentada para 5 a 9 anos de reclus�o caso fosse provada a embriaguez do motorista.

“Al�m da mudan�a nas leis, � necess�rio que as pessoas tenham consci�ncia. Saem, bebem e causam acidentes e, de fato, n�o est�o sabendo o que est�o fazendo. A altera��o de leis � necess�ria, mas a conscientiza��o � fundamental”, disse Maria Rita Pereira, amiga de uma das v�timas.

Na caminhada, a maioria dos manifestantes vestia camiseta branca e muitos carregavam cartazes com fotos das v�timas. No local do atropelamento de Mirian e Bruna, eles colaram adesivos na forma de borboletas, para simbolizar a volta � vida.


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