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Estado de Minas

Ap�s 11 meses ocupada pelas for�as de Pacifica��o, Rocinha inaugura a sua UPP


postado em 20/09/2012 17:51

Ocupada desde novembro do ano passado pelas for�as de Pacifica��o, a Favela da Rocinha, na zona sul da capital fluminense, recebeu hoje a 28ª Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP). Os mais de 840 mil metros quadrados da comunidade, uma das maiores da Am�rica Latina, com cerca de 70 mil moradores, ser�o policiados por 700 policiais militares.

O policiamento tamb�m ter� o refor�o de 100 c�meras espalhadas em pontos estrat�gicos da favela. De acordo com o comandante da UPP da Rocinha, major Edson Santos, em 45 dias os equipamentos estar�o funcionando assim como o centro de opera��o. "Essas c�meras v�o aumentar o potencial do patrulhamento, � como se tiv�ssemos 100 homens a mais”, disse.

Nos �ltimos meses, a comunidade j� contava com 408 policiais, mesmo assim os moradores ainda se sentiam inseguros. Foram 13 mortes, sendo que duas v�timas eram policiais. Eles foram mortos enquanto faziam o patrulhamento da comunidade.

A UPP da Rocinha tem tr�s bases em pontos estrat�gicos. Uma delas fica na casa que pertenceu ao ent�o l�der do tr�fico no local, Ant�nio Bonfim Lopes, conhecido como Nem, de onde se tem uma vis�o privilegiada da entrada da favela. O governador S�rgio Cabral admitiu que a For�a de Pacifica��o ainda pode encontrar resist�ncia de criminosos que est�o na comunidade. “N�s n�o temos nenhuma ilus�o. A marginalidade vai tentar de todas as maneiras continuar processando uma vida paralela com a venda de drogas e at� mesmo no enfrentamento”, declarou.

Cabral pediu a colabora��o dos moradores com as a��es policiais. “O esp�rito tem que ser colaborativo entre os policiais e voc�s [moradores]. Ent�o vamos conviver harmonicamente, vamos construir juntos essa rela��o”, ressaltou.

Morador da Rocinha h� 34 anos, o aposentado Jos� Brand�o dos Santos viu a comunidade crescer e passar por momentos dif�ceis, com o dom�nio do tr�fico. Ele mora a poucos metros da antiga resid�ncia do traficante Nem. “Quando eu cheguei aqui, em 1978, a favela era praticamente coberta por mata, vi muitas casas surgirem. Hoje � um momento importante para a comunidade. Sem os bandidos, vamos viver sem o medo”, disse.


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