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Estado de Minas

Tecnologia � destaque na UPP impantada na Rocinha

Al�m de 300 c�meras, os policiais em servi�o ter�o acesso ao banco de dados do Disque-Den�ncia e GPS instalado dentro das viaturas


postado em 21/09/2012 07:30 / atualizado em 21/09/2012 07:37

Policial faz segurança na área onde ocorreu solenidade de inauguração da UPP da comunidade de 70 mil habitantes (foto: ANTÔNIO SCORZA/AFP)
Policial faz seguran�a na �rea onde ocorreu solenidade de inaugura��o da UPP da comunidade de 70 mil habitantes (foto: ANT�NIO SCORZA/AFP)

Rio de Janeiro
– A maior unidade de pol�cia pacificadora (UPP) do Rio foi inaugurada ontem de manh� na Rocinha, a comunidade mais populosa do Brasil, com cerca de 70 mil habitantes, entre os bairros S�o Conrado e G�vea, na Zona Sul da cidade. Setecentos policiais v�o patrulhar os 840 mil metros quadrados de �rea, dividida em 25 localidades menores. A sede foi constru�da no Parque Ecol�gico, no alto da comunidade. Oito bases avan�adas v�o ficar em pontos estrat�gicos. Por enquanto, o comando da UPP vai funcionar em quatros cont�ineres perto da entrada do parque.

Cerca de 100 c�meras v�o ajudar a monitorar a comunidade. “� um projeto, j� em ponto de ser feita a licita��o, para a aquisi��o das c�meras. � uma ferramenta tecnol�gica e de apoio ao patrulhamento. Elas estar�o em locais p�blicos, pois tivemos essa preocupa��o de n�o violar a liberdade e a intimidade das pessoas”, disse o coronel Rog�rio Seabra, comandante das unidades de ppl�cia pacificadora.

Outro destaque da nova UPP ser� o patrulhamento por motocicletas. O coronel Seabra informou que mais de 90% da �rea da favela n�o pode ser patrulhada por ve�culos de quatro rodas. “Tivemos que redimensionar o nosso policiamento, inclusive com a presen�a de mais policiais para o patrulhamento a p�, dada a topografia da comunidade”, disse.

No comando da UPP da Rocinha, o major Edson Santos acredita que a tecnologia e o patrulhamento com moto far�o a diferen�a no policiamento. “Dividimos a Rocinha em v�rios setores para facilitar o patrulhamento”, afirmou Santos, que ter� o apoio de quatro oficiais. O oficial considera a proximidade com a popula��o um dos maiores desafios na pacifica��o. “Nosso principal objetivo � permitir que o morador da Rocinha tenha a certeza que ele agora � o dono da comunidade”, destacou.

Desde a ocupa��o da Rocinha pela pol�cia, em novembro, foram registrados 13 assassinatos, incluindo de dois policiais militares. A pol�cia garante que todos foram esclarecidos com ajuda da popula��o. No dia 6, o soldado Diego Bruno Barbosa Henriques, de 24 anos, foi morto a tiros quando patrulhava a comunidade. Ele estava com mais tr�s policiais a p� em uma localidade conhecida como Terreir�o, onde foram atacados por dois homens armados. Rafael dos Santos, de 18 anos, preso depois de ser denunciado pelo pai, confessou ter matado o PM. Outro suspeito, Ronaldo Cunha, de 24, est� foragido.

Cerca de 1 milh�o de pessoas vivem em favelas no Rio de Janeiro, sendo que 40% passar�o a ser atendidas por UPPs com a unidade.

PONTOS ESTRAT�GICOS

As 300 c�meras que ser�o instaladas na Rocinha ser�o instaladas em pontos estrat�gicos, segundo o tenente Guarani, que ser� respons�vel pela opera��o dos equipamentos. Al�m do sistema de monitoramento visual, a tecnologia aparece como diferencial em outros aspectos da UPP. Dentro dos cont�ineres onde fica a base provis�ria da unidade, os policiais em servi�o ter�o acesso ao banco de dados do Disque-Den�ncia e saber�o quais criminosos estar�o sendo procurados. Eles contar�o tamb�m com um mapa da comunidade e � localiza��o de cada policial, por meio de GPS instalado nas viaturas.

Durante a cerim�nia de inaugura��o da UPP, o governador S�rgio Cabral (PMDB) disse que a pacifica��o � um processo permanente. “Os policiais da unidade pacificadora fazem parte da hist�ria. N�o temos nenhuma ilus�o. A marginalidade vai tentar continuar atuando talvez na venda de drogas. Antes a pol�cia era o invasor. O bandido agora � o invasor”, afirmou.

Cabral lembrou a �poca em que o pa�s convivia com uma infla��o galopante ao falar da nova realidade do Rio com as UPPs. “Da mesma maneira que a infla��o alta acabou, n�o faz mais parte da realidade do brasileiro, espero que, no futuro, essas crian�as que est�o aqui n�o tenham em sua mem�ria nenhum tipo de conflito e atua��o do poder paralelo”, afirmou

J� o secret�rio de Seguran�a P�blica do Estado, Jos� Mariano Beltrame, disse que o esfor�o das pol�cias Civil e Militar tornou esse dia poss�vel. “� um projeto novo com acertos e desacertos. Temos mais aspectos positivos do que negativos. A cada dia consolidamos esse processo”, afirmou.


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