Come�am na ter�a-feira, as consultas e os exames nos beb�s nascidos entre janeiro e junho deste ano, na ala 3 da maternidade do Hospital Madre Theodora, em Campinas (SP), para identifica��o de poss�veis novos casos de tuberculose. A medida foi anunciada nesta quinta-feira pela Secretaria Municipal de Sa�de, ap�s a contamina��o de tr�s rec�m-nascidos na unidade. Ser�o analisadas 354 crian�as que passaram pela mesma ala e que tiveram contato com uma t�cnica em enfermagem do hospital, que estava com a doen�a. Ela � apontada como foco do surto investigado pela Secretaria de Sa�de e pelo hospital.
Esse � o segundo caso no mundo descrito na literatura m�dica de transmiss�o inter-hospitalar de tuberculose em rec�m-nascidos - o primeiro aconteceu na It�lia. As tr�s crian�as contaminadas foram diagnosticadas em agosto e j� passam por tratamento.
Os pais dos 354 beb�s receberam cartas em suas resid�ncias com a convoca��o para os exames. Os testes ser�o feitos em uma cl�nica particular no bairro Cambu�, em Campinas, que n�o teve o endere�o divulgado. Nas cartas, as fam�lias foram orientadas a ligar para o local para agendamento das consultas. Segundo o hospital, todas as fam�lias dessa primeira fase de exames j� receberam a notifica��o. Quem n�o recebeu � porque a crian�a n�o est� no grupo.
Em uma segunda etapa, outras mil crian�as que nasceram tamb�m no mesmo per�odo, mas que n�o tiveram, pelos registros, contato direto com a enfermeira que transmitiu a doen�a, ser�o chamadas e avaliadas.
O diretor do Madre Theodora, S�rgio Luiz Ponciano, explicou que ap�s as consultas e os resultados dos exames, se for constatado algum novo caso de contamina��o, essas crian�as passar�o por tratamento por pelo menos dois anos.
Doen�a
A tuberculose � uma doen�a infecciosa que tem cura. Em rec�m-nascidos, tanto o diagn�stico como o tratamento s�o mais dif�ceis. Transmitida pela bact�ria Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, � uma doen�a conhecida por afetar principalmente os pulm�es, mas tamb�m pode atingir ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o c�rebro). Transmitida pelo ar por got�culas que saem dos pulm�es quando tossimos, espirramos ou falamos, beb�s n�o s�o considerados transmissores da bact�ria.
Uma das caracter�sticas mais comuns para identifica��o da tuberculose em adultos � tosse com dura��o superior a tr�s semanas. Em beb�s, n�o h� tosse. Sintomas como febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento, comuns nos adultos, tamb�m n�o aparecem. Geralmente as crian�as apresentam problemas pulmonares que s�o tratados e retornam, e dificuldades de ganho de peso. Para an�lise das crian�as, foi montado pela Secretaria de Sa�de um protocolo de diagn�stico em parceria com as universidades de Campinas.
Ele prev�, entre outras coisas, an�lise de curva de crescimento, desenvolvimento dos beb�s, raio X de t�rax e testes com reagentes. Para prestar esclarecimentos aos familiares, o Madre Theodora est� divulgando dois telefones: o 0800-9402373 e o (19) 3756-3000.
Esse � o segundo caso no mundo descrito na literatura m�dica de transmiss�o inter-hospitalar de tuberculose em rec�m-nascidos - o primeiro aconteceu na It�lia. As tr�s crian�as contaminadas foram diagnosticadas em agosto e j� passam por tratamento.
Os pais dos 354 beb�s receberam cartas em suas resid�ncias com a convoca��o para os exames. Os testes ser�o feitos em uma cl�nica particular no bairro Cambu�, em Campinas, que n�o teve o endere�o divulgado. Nas cartas, as fam�lias foram orientadas a ligar para o local para agendamento das consultas. Segundo o hospital, todas as fam�lias dessa primeira fase de exames j� receberam a notifica��o. Quem n�o recebeu � porque a crian�a n�o est� no grupo.
Em uma segunda etapa, outras mil crian�as que nasceram tamb�m no mesmo per�odo, mas que n�o tiveram, pelos registros, contato direto com a enfermeira que transmitiu a doen�a, ser�o chamadas e avaliadas.
O diretor do Madre Theodora, S�rgio Luiz Ponciano, explicou que ap�s as consultas e os resultados dos exames, se for constatado algum novo caso de contamina��o, essas crian�as passar�o por tratamento por pelo menos dois anos.
Doen�a
A tuberculose � uma doen�a infecciosa que tem cura. Em rec�m-nascidos, tanto o diagn�stico como o tratamento s�o mais dif�ceis. Transmitida pela bact�ria Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, � uma doen�a conhecida por afetar principalmente os pulm�es, mas tamb�m pode atingir ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o c�rebro). Transmitida pelo ar por got�culas que saem dos pulm�es quando tossimos, espirramos ou falamos, beb�s n�o s�o considerados transmissores da bact�ria.
Uma das caracter�sticas mais comuns para identifica��o da tuberculose em adultos � tosse com dura��o superior a tr�s semanas. Em beb�s, n�o h� tosse. Sintomas como febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento, comuns nos adultos, tamb�m n�o aparecem. Geralmente as crian�as apresentam problemas pulmonares que s�o tratados e retornam, e dificuldades de ganho de peso. Para an�lise das crian�as, foi montado pela Secretaria de Sa�de um protocolo de diagn�stico em parceria com as universidades de Campinas.
Ele prev�, entre outras coisas, an�lise de curva de crescimento, desenvolvimento dos beb�s, raio X de t�rax e testes com reagentes. Para prestar esclarecimentos aos familiares, o Madre Theodora est� divulgando dois telefones: o 0800-9402373 e o (19) 3756-3000.