A Pol�cia Civil j� est� investigando a causa da morte da adolescente de 14 anos que sofreu uma parada card�aca ap�s a realiza��o de uma cirurgia no Hospital Icara�, em Niter�i, Regi�o Metropolitana do Rio de Janeiro. Anna Carolina Veiga Martins precisou passar por um procedimento cirurgico para retirada de um cisto no ov�rio, mas morreu horas depois.
A m�e da estudante registrou um boletim de ocorr�ncia na 76º DP de Niter�i e o delegado est� aguardando o prontu�rio do hospital para dar continuidade aos trabalhos. Os familiares e outras testemunhas ainda ser�o ouvidos para a apura��o dos fatos.
O Conselho Regional de Medicina abriu, nesta ter�a-feira, uma sindic�ncia para averigua��o do caso e informou que se for constatado erro m�dico ou da cl�nica, ambos poder�o sofrer puni��es.
A m�e da estudante registrou um boletim de ocorr�ncia na 76º DP de Niter�i e o delegado est� aguardando o prontu�rio do hospital para dar continuidade aos trabalhos. Os familiares e outras testemunhas ainda ser�o ouvidos para a apura��o dos fatos.
O Conselho Regional de Medicina abriu, nesta ter�a-feira, uma sindic�ncia para averigua��o do caso e informou que se for constatado erro m�dico ou da cl�nica, ambos poder�o sofrer puni��es.
O Hospital de Itacara� informou que j� ouviu toda a equipe respons�vel pela cirurgia para contribuir na apura��o dos fatos e tamb�m divulgou informe sobre o ocorrido. Veja a nota na �ntegra:
"A dire��o do Hospital Icara� vem a p�blico informar que lamenta profundamente o falecimento da estudante Anna Carolina Veiga Martins e esclarece que a adolescente recebeu todo o cuidado necess�rio no per�odo em que esteve internada na unidade, onde deu entrada, por seu m�dico particular, para um procedimento cir�rgico de retirada de cisto p�lvico.
"A dire��o do Hospital Icara� vem a p�blico informar que lamenta profundamente o falecimento da estudante Anna Carolina Veiga Martins e esclarece que a adolescente recebeu todo o cuidado necess�rio no per�odo em que esteve internada na unidade, onde deu entrada, por seu m�dico particular, para um procedimento cir�rgico de retirada de cisto p�lvico.
A cirurgia, por videolaparoscopia, foi realizada sem qualquer intercorr�ncia, tendo o mesmo ocorrido no p�s-operat�rio. Com quadro cl�nico est�vel e normal, a paciente deixou a sala de recupera��o p�s-anest�sica, �rea onde permanecem os pacientes logo ap�s o t�rmino da cirurgia, e foi transferida no devido tempo para o quarto, como determina o protocolo de assist�ncia.
Durante as primeiras horas ap�s a cirurgia, a paciente se manteve hemodinamicamente est�vel, tendo sido assistida pelos funcion�rios do servi�o de enfermagem que faziam o plant�o naquele andar. Por volta das 5h30, ou seja, cerca de 12 horas depois de sua entrada no centro cir�rgico, a adolescente passou a apresentar altera��o em seu quadro de sa�de. A estudante foi imediatamente atendida por profissionais do corpo cl�nico do hospital, por�m, infelizmente, teve uma parada cardiorespirat�ria. Os m�dicos conseguiram ressuscitar a jovem, que foi levada para o Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde apresentou nova parada cardiorespirat�ria, e mais uma vez os m�dicos conseguiram reanim�-la.
Toda infraestrutura do Hospital Icara�, que conta com tecnologia e profissionais capacitados para atendimentos de baixa, m�dia e alta complexidade, foi disponibilizada para assistir � jovem, que, no entanto, lamentavelmente, veio a falecer.
Assumindo uma postura de total transpar�ncia, a pr�pria Dire��o do Hospital Icara� determinou que o corpo fosse levado para o Instituto M�dico Legal (IML), para realiza��o do exame de necropsia que ir� apontar a causa da morte.
Os diretores do Hospital Icara� se solidarizam com a fam�lia neste momento de dor e ressaltam que logo ap�s a morte da jovem, os membros das comiss�es internas se reuniram para apurar todos os procedimentos adotados pelos profissionais durante a estada da paciente na unidade. O m�dico respons�vel pela cirurgia j� foi ouvido, assim como a equipe da enfermagem que estava de plant�o no per�odo logo ap�s o procedimento cir�rgico.
O resultado da apura��o ser� encaminhado aos conselhos regionais de Medicina (Cremerj) e de Enfermagem (Coren-RJ). A Dire��o tamb�m se mant�m disposta a colaborar com eventuais apura��es que possam ser efetivadas pelos �rg�os competentes".