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Estado de Minas

Perto de completar 20 anos, Massacre do Carandiru vai a julgamento em janeiro


postado em 28/09/2012 07:32 / atualizado em 28/09/2012 08:04

Movimentacao em frente a Casa de Detencao Carandiru no dia do massacre(foto: Divulgação)
Movimentacao em frente a Casa de Detencao Carandiru no dia do massacre (foto: Divulga��o)

S�o Paulo
- Perto de completar, no pr�ximo dia 2 de outubro, 20 anos do maior massacre j� registrado no sistema penitenci�rio brasileiro, quando 111 detentos foram mortos durante uma invas�o policial para reprimir uma rebeli�o no Pres�dio do Carandiru, na capital paulista, a Justi�a de S�o Paulo decidiu, nessa quinta-feira,  que 28 dos policiais militares acusados pelo massacre v�o a j�ri popular no dia 28 de janeiro de 2013. O j�ri est� marcado para as 9 horas, no F�rum da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista. A decis�o � do juiz Jos� Augusto Nardy Marzag�o, da Vara do J�ri de Santana. O processo ser� julgado em etapas, devido ao grande n�mero de r�us envolvidos.

De acordo com o Tribunal de Justi�a de S�o Paulo ser�o julgados nesta primeira etapa os policiais Ronaldo Ribeiro dos Santos, A�rcio Dornellas Santos, Wlandekis Ant�nio C�ndido Silva, Roberto Alberto da Silva, Joel Cant�lio Dias, Antonio Luiz Aparecido Marangoni, Valter Ribeiro da Silva, Pedro Paulo de Oliveira Marques, Ferv�sio Pereira dos Santos Filho, Marcos Ant�nio de Medeiros, Haroldo Wilson de Mello, Luciano Wukschitz Bonani, Paulo Estev�o de Melo, Roberto Yoshio Yoshicado, Salvador Sarnelli, Fernando Trindade, Ant�nio Mauro Scarpa, Argemiro C�ndido, Elder Taraboni, Sidnei Serafim dos Anjos, Marcelo Jos� de Lira, Roberto do Carmo Filho, Zaqueu Teixeira, Osvaldo Papa, Marcos Ricardo Polinato, Reinaldo Henrique de Oliveira, Eduardo Esp�sito e Maur�cio Marchese Rodrigues.

A advogada Ieda Ribeiro de Souza, que defende 79 policiais acusados pelas mortes, esperava que o julgamento fosse marcado ap�s o resultado da per�cia do confronto bal�stico feita pelo Instituto de Criminal�stica (IC).

No entanto, em sua decis�o, o juiz Jos� Augusto Nardy Marzag�o considerou que, diante da impossibilidade atestada pelo IC de fazer o confronto de bal�stica, a falta da per�cia n�o dever� prejudicar o julgamento.

Presos exibem faixas em protesto contra as 111 mortes (foto: Claudio Rossi/Agencia Globo)
Presos exibem faixas em protesto contra as 111 mortes (foto: Claudio Rossi/Agencia Globo)
“Qual a raz�o de ser da exist�ncia de um processo que permanece sem julgamento por 20 anos? A resposta nos parece �bvia... A rigor, torna-se imperioso o julgamento do presente feito”, diz o juiz, em sua decis�o.

No dia 2 de outubro de 1992, cerca de 360 policiais invadiram o Pres�dio do Carandiru durante uma rebeli�o e mataram, com uso de metralhadoras, fuzis e pistolas, ao menos 111 presidi�rios.

A a��o dos policiais � considerada um dos mais violentos casos de repress�o � rebeli�o em casas de deten��o no pa�s.


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