A doen�a que atingiu a apresentadora Hebe Camargo, que morreu no �ltimo s�bado, � mais comum em mulheres que em homens segundo os especialistas. De acordo com o Chefe de Oncologia do Instituto Nacional de C�ncer (Inca), Daniel Herchenhorn, � poss�vel dizer que o c�ncer no perit�nio - membrana que envolve o intestino - � basicamente feminino, isso devido � vulnerabilidade hormonal e tamb�m pela semelhan�a com o c�ncer de ov�rio, no que diz respeito ao tratamento e evolu��o.
Embora n�o haja preven��o, especialistas afirmam que a doen�a � rara no Brasil. As estimativas � que s�o cinco casos de c�ncer no perit�nio em cada 100 mil pessoas, incid�ncia muito menor do que c�ncer de mama (52 casos por 100 mil) e c�ncer no ov�rio (17 casos por 100 mil) – segundo dados do Instituto Nacional do C�ncer (Inca).
O c�ncer no perit�nio � tamb�m de dif�cil diagn�stico, por n�o ser pedido em exames peri�dicos, mas pode ser facilmente identificado em um ultrassom p�lvico. Outra forma de identifica��o da doen�a s�o os sintomas, como o aumento no di�metro abdominal, dores na barriga, emagrecimento repentino, dificuldade para alimentar.
De acordo com o oncologista Leandro Ramos, o c�ncer de perit�nio assim como o c�ncer de ov�rio e de p�ncreas s�o identificados tardiamente pois a membrana atingida fica na cavidade abdominal, o que acaba ocultando o est�gio inicial do problema.
Embora n�o haja preven��o, especialistas afirmam que a doen�a � rara no Brasil. As estimativas � que s�o cinco casos de c�ncer no perit�nio em cada 100 mil pessoas, incid�ncia muito menor do que c�ncer de mama (52 casos por 100 mil) e c�ncer no ov�rio (17 casos por 100 mil) – segundo dados do Instituto Nacional do C�ncer (Inca).
O c�ncer no perit�nio � tamb�m de dif�cil diagn�stico, por n�o ser pedido em exames peri�dicos, mas pode ser facilmente identificado em um ultrassom p�lvico. Outra forma de identifica��o da doen�a s�o os sintomas, como o aumento no di�metro abdominal, dores na barriga, emagrecimento repentino, dificuldade para alimentar.
De acordo com o oncologista Leandro Ramos, o c�ncer de perit�nio assim como o c�ncer de ov�rio e de p�ncreas s�o identificados tardiamente pois a membrana atingida fica na cavidade abdominal, o que acaba ocultando o est�gio inicial do problema.
Em geral, este � um tumor de evolu��o r�pida e por isso, o diagn�stico precisa ser feito no est�gio inicial da doen�a, para que a retirada do c�ncer seja bem sucedida. No caso de Hebe, o m�dico respons�vel disse que n�o conseguiu tirar todos os tumores nas cirurgias. Por isso o tratamento da apresentadora foi feito por meio de medicamentos e quimioterapia. Quando isso ocorre, h� grandes chances da doen�a voltar de forma incur�vel.
Para os oncologistas, neste tipo de situa��o � preciso que haja uma preocupa��o maior com a qualidade de vida e tamb�m vincular o tratamento da doen�a a uma vida normal, com atividades rotineiras e prazerosas.
Hebe Camargo
Aos 83 anos, a apresentadora Hebe Camargo teve uma parada card�aca em sua resid�ncia, no Bairro Morumbi, em S�o Paulo, no �ltimo s�bado. Hebe enfrentava um c�ncer no perit�nio, diagnosticado em janeiro de 2010. Em mar�o deste ano, se subtemeu a uma cirurgia de emerg�ncia para a retirada de um tumor no intestino. Em julho, ela precisou se internar para retirar a ves�cula.
