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Estado de Minas

Primeiro canal da transposi��o do Rio S�o Francisco ainda n�o beneficia popula��o


postado em 03/10/2012 07:39 / atualizado em 03/10/2012 07:48

Trecho do Rio São Francisco inaugurado pelos militares em junho: obra precisa de uma estação de bombeamento para circular(foto: Leandro Kleber/CB)
Trecho do Rio S�o Francisco inaugurado pelos militares em junho: obra precisa de uma esta��o de bombeamento para circular (foto: Leandro Kleber/CB)

Bras�lia
– Mais de tr�s meses depois da inaugura��o do primeiro trecho das obras de transposi��o do Rio S�o Francisco, executadas pelos militares no valor de R$ 121 milh�es, nenhuma gota d’�gua do Velho Chico chegou aos moradores da regi�o de Cabrob� (PE). Ningu�m foi beneficiado pelo canal com pouco mais de dois quil�metros porque, at� hoje, uma esta��o de bombeamento e uma ponte n�o est�o prontas. A ponte, ali�s, ainda nem come�ou a ser erguida, e a esta��o s� deve ser conclu�da no fim de 2014, segundo o Minist�rio da Integra��o Nacional, respons�vel pelo projeto de transposi��o.

“A ponte pertence ao Lote 1 das obras e est� sob responsabilidade do Cons�rcio Construtor �gua de S�o Francisco, formado pelas empresas Serveng, SA Paulista e Carioca. A perspectiva � de que as obras comecem ainda neste semestre", afirma a pasta, em nota. De acordo com o �rg�o, a esta��o de bombeamento � feita pela empresa Mendes J�nior, que, procurada pela reportagem, n�o se manifestou sobre o assunto. Os empreendimentos, segundo a nota, est�o em obras h� seis meses e contam com mais de 400 pessoas trabalhando dia e noite para cumprir os prazos firmados.

Quem olha o canal constru�do pelos militares, com 8 a 14 metros de profundidade e 50 metros de largura, at� consegue ver �gua. Mas se trata do reservat�rio dos len��is fre�ticos e, eventualmente, da quantidade acumulada das chuvas. O trecho executado pelo 2º Batalh�o de Engenharia de Constru��o � fundamental para todo o projeto porque � o canal de aproxima��o do Rio S�o Francisco no eixo norte — h� tamb�m o eixo leste. Dali, da capta��o da �gua no rio, � que tudo come�a at� a primeira esta��o de bombeamento e a barragem de Tucutu, que tem extens�o de quase 1,8 mil metros e altura de 22 metros — atualmente seca devido aos atrasos da ponte e da esta��o de bombeamento.

Ao inaugurar o empreendimento em 20 de junho, os militares se orgulhavam de terem sidos os primeiros a entregar um trecho de uma das principais obras do governo petista. A realiza��o da etapa foi resultado de um termo de coopera��o estabelecido entre o Ex�rcito, por interm�dio do Departamento de Engenharia e Constru��o, e o Minist�rio da Integra��o Nacional. Os trabalhos tiveram in�cio em maio de 2007. Na sua execu��o foi empregada uma for�a de trabalho que contou com o efetivo de 190 militares, 29 equipamentos, 25 viaturas e o apoio de 14 empresas civis em servi�os que foram terceirizados.

AMBI��O


O projeto de integra��o do S�o Francisco, inclu�do na lista de prioridades do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), tem como objetivo assegurar oferta de �gua, em 2025 — quando ficar� totalmente pronto —, a cerca de 12 milh�es de pessoas residentes em 391 munic�pios do agreste e do sert�o dos estados de Pernambuco, Cear�, Para�ba e Rio Grande do Norte.

Ser�o mais de 600 quil�metros de canal em dois eixos: leste e norte. Apesar do projeto ambicioso, os acr�scimos no valor da obra, hoje or�ada em R$ 8,2 bilh�es, e nos prazos de entrega geram cr�ticas de �rg�os como o Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). De acordo com a Integra��o Nacional, hoje trabalham na constru��o dos canais, barragens, aquedutos e t�neis mais de 4 mil pessoas.


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