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Estado de Minas

Alcoolismo afeta 12% da popula��o e depend�ncia atinge 22,8 milh�es


postado em 07/10/2012 15:27 / atualizado em 07/10/2012 15:33

"N�o � f�cil parar de beber, mas posso dizer que existe vida ap�s o �lcool. Se tenho vontade de beber? J� tive nesses �ltimos dois anos. Mas para que arriscar?", Patr�cia Rebelo dos Santos (foto: Patr�cia Rebelo Santos)
Muito al�m da ansiedade, vergonha e impot�ncia. No enredo do alcoolismo, que acomete 12% da popula��o brasileira, o pior obst�culo � a nega��o. O caso do jogador Adriano, que de t�o aclamado quando goleava pela Internazionale de Mil�o ganhou o apelido de Imperador, tem repercutido no pa�s do futebol. Com trajet�ria marcada tanto pela habilidade nos gramados quanto por confus�es e noitadas, o atacante reacendeu as suspeitas sobre seus problemas com o �lcool — externados publicamente por pessoas pr�ximas — ao faltar aos treinos no Flamengo no �ltimo fim de semana. Os cerca de 40 milh�es de torcedores do time se dividem entre classificar Adriano de irrespons�vel, exigindo sua expuls�o, e defender que o jogador seja ajudado. Ao que tudo indica longe do fim, o drama do rapaz de 30 anos traz � tona a endemia do alcoolismo que devasta o pa�s.

Dados recentes do Minist�rio da Sa�de apontam que, de cada 20 brasileiros com mais de 18 anos, pelo menos tr�s fazem uso abusivo do �lcool. Ou seja, bebem, numa mesma ocasi�o, quatro ou mais doses (no caso de mulheres) e cinco ou mais doses (para homens). Pesquisa realizada pela Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp) com financiamento da Presid�ncia da Rep�blica constatou que 12% da popula��o tem depend�ncia da subst�ncia. S�o 22,8 milh�es de pessoas — quase dez vezes a quantidade de moradores do Distrito Federal.

"S� por hoje"

O “s� por hoje” � aplicado pela empres�ria Patr�cia Rebelo dos Santos h� dois anos e dois meses. Ela fez parte dos 2% das mulheres brasileiras adultas que bebem diariamente. “Quando voltava para casa de madrugada, ainda comprava seis latinhas de cerveja no mercado. No dia em que comprei sete, me dei conta de que estava doente”, lembra a carioca de 50 anos. Ter parado de beber significou, para Patr�cia, a preserva��o da vida. “Eu estava prestar a morrer e a matar algu�m, porque simplesmente n�o me lembrava como tinha voltado dos lugares dirigindo.”


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