A Pol�cia Militar fez nesta quinta-feira o primeiro balan�o das opera��es que marcaram o refor�o do policiamento na Baixada Santista, depois dos 18 homic�dios registrados na regi�o em um espa�o de apenas cinco dias, dentre os quais a execu��o do sargento Marcelo Fukuhara, na madrugada de domingo, no bairro da Ponta da Praia.
A ocorr�ncia acabou trazendo as mais altas autoridades da seguran�a p�blica do Estado a Santos, no dia da elei��o. Na ter�a-feira, o governador Geraldo Alckmin anunciava que 5 mil homens da PM iriam para as ruas das regi�es metropolitanas de S�o Paulo e da Baixada a fim de garantir a seguran�a da popula��o e evitar novos atentados.
Em S�o Vicente, outro foragido da Justi�a foi detido, ap�s a Pol�cia ser chamada para atender uma ocorr�ncia no Dique do Pompeba, regi�o da Cidade N�utica. O comando da PM na Baixada garante que os bloqueios e abordagens v�o continuar para combater a criminalidade e os atentados em s�rie registrados a partir da semana passada na regi�o.
S� no domingo, sete pessoas foram assassinadas, entre elas o sargento Marcelo Fukuhara, de 45 anos, e o seguran�a Jos� Antonio Alves de Carvalho, de 53, mortos com tiros de fuzil, por volta de meia-noite na Rua Rei Alberto I, no bairro nobre da Ponta da Praia, em frente ao Buf� Viva um Sonho. O policial era respons�vel pelo policiamento dos morros S�o Bento, Nova Cintra e Monte Serrat, onde � comum o tr�fico de drogas.
Em depoimento emocionado feito � TV Tribuna, a vi�va do sargento Rosana Alves Gon�alves, pediu justi�a para o caso. Ela disse que o marido j� vinha recebendo amea�as dos marginais. Elogiou a postura profissional de Marcelo e garantiu que o policial n�o era do tipo que aceitava dinheiro dos criminosos. Sobre a boa situa��o financeira do casal, Rosana declarou que os bens j� eram de sua propriedade, antes do casamento e que conheceu o policial quando ele foi fazer um bico de seguran�a, no seu buf�.