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Estado de Minas

IBGE identifica 16% das fam�lias com forma��o n�o tradicional


postado em 17/10/2012 11:17 / atualizado em 17/10/2012 11:19

Rio de Janeiro - Pela primeira vez, o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), incluiu no question�rio aplicado a todos os domic�lios do Brasil a pergunta sobre a situa��o dos filhos nas fam�lias. Foi verificado se o filho � do casal, apenas do respons�vel ou apenas do c�njuge, al�m de outras configura��es.

A coordenadora da pesquisa, Ana L�cia Sab�ia, chama a aten��o para essa nova classifica��o, chamada pelo IBGE de fam�lias reconstitu�das, que somam em torno de 16% do total de fam�lias brasileiras.

“At� ent�o, pela Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lio] e pelo censo, o Brasil era um mar de tranquilidade, todo mundo era casal com filho, mas voc� n�o sabia filhos de quem eles eram. Essa informa��o mudou um pouco, tem a ver com o senso comum, de que hoje est� havendo um maior n�mero de div�rcio, as pessoas se juntam em configura��es que n�o s�o as tradicionais. Voc� ouve falar do casal: o meu filho, o seu filho e os nossos filhos”, explicou.

O Censo 2010 registrou 57 milh�es de unidades dom�sticas. Desse total, quase 50 milh�es eram habitadas por duas pessoas ou mais com parentesco. Mas a pesquisa mostrou que existem 4 milh�es de unidades dom�sticas com fam�lias conviventes, propor��o que subiu de 13,9%, em 2001, para 15,4% no ano do recolhimento das informa��es. Al�m disso, 91% dessas tem apenas dois n�cleos familiares, mas 3,6 mil casas tinha cinco ou mais fam�lias.

O t�cnico do IBGE Gilson Mattos ressalta que a maioria das fam�lias � do tipo mais tradicional. “Da ordem de 80% das fam�lias s�o nucleares, que s�o casais com filhos ou monoparentais, que � a m�e ou o pai com filhos. Al�m disso, 18% s�o fam�lias extensas, onde existem, al�m do n�cleo principal, algum n�o parente. Somente 1,7% s�o de unidades compostas, onde h� pessoas n�o parentes, como empregado dom�stico e agregado.”

O n�mero de casais sem filhos aumentou consideravelmente, passou de 14,9%, em 2001, para 20,2% em 2010. Segundo o IBGE, o motivo seria a maior participa��o da mulher no mercado de trabalho, que levaria ao adiamento da gravidez.

Os dados est�o na pesquisa Censo Demogr�fico 2010 - Fam�lias e Domic�lios - Resultados da Amostra, divulgada hoje (17) pelo IBGE.


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