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Estado de Minas

Governo quer reduzir desigualdades no acesso a exame de c�ncer de mama


postado em 19/10/2012 12:55

Bras�lia – O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, destacou nesta sexta-feira que o pa�s avan�ou no combate ao c�ncer de mama e de colo do �tero, mas acrescentou que ainda � preciso superar desigualdades regionais para que mais pessoas, principalmente do Norte e do Nordeste, tenham acesso a exames preventivos e a tratamento.

Esses dois tipos de c�ncer s�o os mais frequentes na popula��o feminina. O Instituto Nacional do C�ncer (Inca) estima que em 2012, no pa�s, haja 52,6 mil novos casos de c�ncer de mama e 17,5 mil de colo do �tero. Ambos podem ser tratados e at� curados caso haja o diagn�stico e o tratamento adequado.

Esse � o principal objetivo do Outubro Rosa, movimento que ocorre mundialmente. No Brasil, a mobiliza��o re�ne um conjunto de estrat�gias do Poder P�blico e de organiza��es da sociedade civil para conscientizar a popula��o sobre a import�ncia do diagn�stico precoce como forma de aumentar as chances de cura.

Entre as a��es adotadas pelo governo federal est�o programas de acesso a exames de preven��o e a tratamento. “Temos feito com que os exames cheguem mais pr�ximo �s mulheres, de forma mais regular e mais constante”, destacou Padilha, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia em parceria com a EBC Servi�os.

De acordo com ele, por ano, s�o realizados 30 milh�es de procedimentos e tratamentos de c�ncer no pa�s, “mas o acesso � ainda muito desigual.” O ministro lembrou que, al�m das unidades de sa�de, s�o disponibilizadas unidades m�veis para realiza��o de mamografias em locais de dif�cil acesso e com menos estrutura. O Programa Mamografia M�vel foi criado por meio de portaria assinada no in�cio do m�s.

Segundo dados do Minist�rio da Sa�de, o n�mero de mamografias feitas no Brasil aumentou 41% no primeiro semestre de 2012 em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado. De acordo com Padilha, existem no Brasil mam�grafos suficientes para fazer duas vezes mais exames que o necess�rio, em mulheres com idade priorit�ria, acima dos 50 anos. O problema � que muitos aparelhos est�o fora de uso ou s�o subutilizados, segundo o ministro.

Em rela��o ao tratamento, o minist�rio est� investindo na compra de aceleradores lineares, equipamentos usados em radioterapia. Segundo o ministro, ser� firmado um acordo n�o s� para a importa��o, mas tamb�m para a transfer�ncia de tecnologia. As empresas selecionadas se comprometer�o a instalar f�bricas no Brasil at� 2015.

“Quando se produz no pa�s, reduz-se o custo. As oscila��es do c�mbio, do d�lar, n�o v�o interferir. Al�m disso, haver� o acesso cada vez mais f�cil, sobretudo aos chamados equipamentos de fronteira, os de �ltima linha para o tratamento do c�ncer”, explicou.

O c�ncer de mama n�o ocorre somente em mulheres, embora entre os homens os casos sejam em menor n�mero. Segundo estimativas do Inca, entre a popula��o masculina, s�o registrados 250 novos casos por ano.


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