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Estado de Minas

Ministro diz que Brasil e EUA devem remover "barreiras" antes de isentar visto


postado em 25/10/2012 07:40 / atualizado em 25/10/2012 08:46

(foto: Rodrigo Clemente/Esp. EM/D.A Press)
(foto: Rodrigo Clemente/Esp. EM/D.A Press)

Bras�lia
– Os governos do Brasil e dos Estados Unidos precisam remover barreiras antes de chegar ao desejado acordo de isen��o de vistos, disse o ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, em visita � capital norte-americana, Washington. Em entrevista coletiva concedida ontem (24), ao lado da secret�ria de Estado norte-americana, Hillary Clinton, ele acrescentou que o fim da exig�ncia n�o est� pr�ximo.

"Isso a� n�o ser� no curto prazo porque envolve uma s�rie de aspectos que precisam ser muito bem examinados, inclusive um desequil�brio muito grande entre o n�mero de brasileiros que visitam os Estados Unidos e os [norte-] americanos que v�o ao Brasil”, disse o chanceler, lembrando que os dois pa�ses avan�aram “significativamente” na facilita��o das viagens.

Nos dois casos, o tempo de espera de uma entrevista caiu, em m�dia, de 120 a 140 dias para apenas um ou dois dias em decorr�ncia das medidas de amplia��o de quadros e infraestrutura nos consulados e das mudan�as de procedimento.

Atualmente, o Brasil conta com dez representa��es nos Estados Unidos, enquanto o governo norte-americano anunciou que vai abrir mais duas representa��es no Brasil: em Belo Horizonte e em Porto Alegre. O Brasil j� � o terceiro pa�s em emiss�o de vistos norte-americanos no mundo, atr�s apenas da China e do M�xico. S� neste ano, mais 1 milh�o de vistos foram concedidos.

Patriota se reuniu com Hillary, com a secret�ria do Departamento de Seguran�a Interna, Janet Napolitano, e o conselheiro de Seguran�a Nacional do pa�s, Thomas Donilon. Ap�s as reuni�es, o porta-voz do Minist�rio das Rela��es Exteriores, embaixador Tovar Nunes, disse que o chanceler procurou mostrar que o di�logo Brasil-Estados Unidos na quest�o consular "vai al�m" da isen��o do visto.

"� preciso administrar as expectativas para que n�o haja uma impress�o de que amanh� o assunto j� estar� resolvido", disse Tovar Nunes. "Algumas quest�es de um lado e de outro precisam ser examinadas, inclusive do lado americano um sinal verde por parte do Congresso", acrescentou, lembrando que o desequil�brio no n�mero de visitantes lado a lado � particularmente importante para os Estados Unidos devido � receita levantada pela emiss�o das autoriza��es de viagens.

O governo brasileiro quer evitar que o fluxo de visitantes leve a situa��es constrangedoras como a que op�s Brasil e Espanha em decorr�ncia do n�mero de brasileiros impedidos de entrar no pa�s, j� nos aeroportos espanhois. H� ainda quest�es t�cnicas, como a necessidade de interc�mbio de informa��es que, hoje, s�o recolhidas diferentemente de um lado e de outro.

O crit�rio de recusa de vistos – um pa�s precisa ter menos de 3% dos vistos recusados para entrar no programa de isen��o – � um dos "mais f�ceis" de ser atingido, disse o porta-voz do Itamaraty. O percentual de vistos recusados a brasileiros � hoje em torno de 4%, informou.

Antes mesmo da inclus�o no programa de isen��o de vistos, o Brasil poderia fazer parte de outro programa de facilita��o de viagens chamado Global Entry, uma esp�cie de via r�pida de acesso em 20 aeroportos americanos. Os Estados Unidos mant�m esse programa, voltado para viajantes frequentes, que t�m seus antecedentes checados previamente, apenas com o M�xico e a Holanda.

Os beneficiados ainda precisam se candidatar ao visto e pagar a taxa, mas ao desembarcar entram em uma fila priorit�ria. Em mar�o, a diplomacia norte-americana anunciou a inclus�o de 150 brasileiros no programa, em car�ter piloto, por um ano a um ano e meio. Se este primeiro teste for bem-sucedido, a lista poderia ser ampliada para 1,5 mil pessoas.


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