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Estado de Minas

Apag�o mostra falta de investimento, afirma Secret�rio de Energia de S�o Paulo


postado em 26/10/2012 11:39 / atualizado em 26/10/2012 11:47

O secret�rio de Energia do Estado de S�o Paulo, Jos� An�bal, afirmou nesta sexta-feira que os sucessivos apag�es ocorridos nas �ltimas semanas no Pa�s mostram que faltam investimentos no setor, principalmente em manuten��o de equipamentos. "Pode at� ter ocorrido algum epis�dio externo, mas a frequ�ncia dos apag�es deixa claro que h� um problema, n�o pequeno, de falta de manuten��o", disse � Ag�ncia Estado.

O secret�rio mencionou ainda a aus�ncia de investimentos suficientes em transmiss�o de energia e citou, como exemplo, usinas e�licas que est�o prontas para entrar em opera��o no Nordeste mas n�o fornecem energia ao sistema por falta de linhas de transmiss�o. "O consumidor j� est� pagando por essa energia, que n�o pode ser transmitida", afirmou.

An�bal, que � do PSDB, rejeitou uma compara��o dos recentes apag�es com os epis�dios ocorridos em 2001, quando o Pa�s era governado pelo tucano Fernando Henrique Cardoso. "Em 2001 n�o houve apag�o, e sim um racionamento de energia", afirmou. De acordo com ele, falhas de planejamento levaram, na �poca, � necessidade de "readequa��o" do consumo de energia el�trica. "Se houvesse planejamento mais adequado, provavelmente n�o haveria ocorrido aquilo", admitiu.

An�bal reclamou de uma "politiza��o" das recentes falhas no sistema por parte de membros do governo federal no setor de energia. O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), Hermes Chipp, chamou de "apaguinho" a queda de energia ocorrida nas Regi�es Sul, Sudeste e Centro-Oeste, al�m dos Estados do Acre e Rond�nia, no in�cio do m�s. "N�o foi um apag�o como o de 2001", disse o diretor, na ocasi�o. An�bal pediu mais a��o do governo federal para acabar com as quedas de energia. "Estamos falando de uma coisa muito s�ria que transcende disputa pol�tica", disse.

O secret�rio paulista disse tamb�m que o consumidor ser� prejudicado na tarifa de luz por conta do acionamento de usinas termel�tricas que queimam �leo, biomassa ou g�s, que produzem uma energia mais cara. "Sem d�vida haver� repasse", afirmou. As termel�tricas s�o acionados pelo ONS para suprir o abastecimento de energia, amea�ado pelo per�odo de seca que compromete os reservat�rios das hidrel�tricas.


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