Bras�lia - A partir da pr�xima segunda-feira, a Opera��o Curumim 2 come�ar� a prestar atendimento m�dico aos �ndios da regi�o amaz�nica. As a��es, coordenadas pelas For�as Armadas e com o apoio do Minist�rio da Defesa, t�m como foco as crian�as e gestantes, para reduzir os n�meros de mortalidade infantil e materna, assim como a vacina��o dos �ndios e a distribui��o de medicamentos e cestas de alimentos.
De acordo com o Minist�rio da Defesa, as tropas do Ex�rcito e da For�a A�rea Brasileira (FAB) dar�o apoio log�stico durante 30 dias para que as equipes do Minist�rio da Sa�de possam atender a 17.294 �ndios de 14 aldeias. As equipes de sa�de ser�o deslocadas para os pontos de atendimento a partir de Manaus, capital amazonense, e utilizar�o as instala��es dos pelot�es especiais de Fronteiras (PEFs) do Ex�rcito.
Os militares da FAB v�o atuar no Alto Rio Negro e Alto Solim�es. J� o Ex�rcito ter� maior participa��o na regi�o do Alto Solim�es. Nesta edi��o, o apoio da Marinha foi descartado devido ao baixo leito dos rios nessas �reas. Al�m disso, os t�cnicos de sa�de contar�o com bases nas cidades de S�o Gabriel da Cachoeira e Tabatinga, onde o Comando Militar da Amaz�nia disp�e de unidades hospitalares.
As condi��es de saneamento b�sico e o abastecimento de �gua nas aldeias s�o outras preocupa��es da Opera��o Curumim 2. Tamb�m v�o ser analisadas as necessidades de melhoria nas casas de apoio ao �ndio.
Iniciada a partir da mobiliza��o de comunidades ind�genas antes da realiza��o da Confer�ncia das Na��es Unidas sobre o Desenvolvimento Sustent�vel, a Rio+20, a primeira fase foi marcada por uma a��o de emerg�ncia, determinada pelo governo, nos atendimentos de sa�de, que chegaram a tribos do estado do Acre. Foram realizados, durante a a��o, 2.379 atendimentos m�dicos, 1.050 odontol�gicos e 2.201 de enfermagem.