(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Dilma e Alckmin acertam a��o conjunta para combater o crime em SP


postado em 01/11/2012 20:37 / atualizado em 01/11/2012 20:39

A presidente Dilma Rousseff entrou em contato na tarde desta quinta-feira por telefone com o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, para acertar uma a��o conjunta no enfrentamento da criminalidade. A aproxima��o de Dilma tamb�m serve para apagar o inc�ndio provocado pelo bate-boca entre autoridades das esferas federal e estadual.

O objetivo do Pal�cio do Planalto � montar um grupo de trabalho com o Pal�cio dos Bandeirantes - o governo federal ser� representado pelo ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, encarregado de manter o di�logo com as autoridades designadas pelo governo de S�o Paulo. Uma reuni�o envolvendo representantes dos dois lados dever� ocorrer no in�cio da pr�xima semana, segundo informou a ministra-chefe da Secretaria de Comunica��o Social, Helena Chagas. Durante o telefonema, Alckmin e Dilma n�o entraram em detalhes sobre as poss�veis formas de colabora��o.

Em entrevista ao Estad�o publicada nesta quinta, a secret�ria nacional de Seguran�a P�blica, Regina Miki, prop�s uma ocupa��o da Favela de Parais�polis, na zona sul de S�o Paulo, � semelhan�a da realizada no Complexo do Alem�o, no Rio de Janeiro em 2010. Nesta semana, a Pol�cia Militar encontrou em Parais�polis uma central de espionagem do Primeiro Comando da Capital (PCC) onde se planejavam ataques contra policiais. "A gente sabe que S�o Paulo n�o precisa de capacita��o policial, n�o precisa de equipamentos. O or�amento da seguran�a de S�o Paulo � alto.

A quest�o � aliar intelig�ncia, levar as for�as federais e buscar as For�as Armadas em uma ocupa��o de Parais�polis", disse Regina. J� o secret�rio de seguran�a p�blica de S�o Paulo, Antonio Ferreira Pinto, considerou a proposta "oportunismo barato" e "provoca��o".

Segundo Pinto, o Pal�cio do Planalto quer superdimensionar o cen�rio de S�o Paulo para "desconstruir a seguran�a p�blica" do Estado. Nos �ltimos dias, os casos de homic�dio em S�o Paulo se tornaram alvo de controv�rsia entre Cardozo e o secret�rio. "Aqui a pol�cia entra em qualquer lugar. Aqui n�o precisa de unidade pacificadora. Aqui n�o h� necessidade de Ex�rcito, Marinha e Aeron�utica para garantir elei��o, porque a pol�cia � autossuficiente", disse Pinto. Autoridades paulistas tamb�m atribuem a escalada da viol�ncia a uma falta de fiscaliza��o nas fronteiras.

Cardozo, por sua vez, disse j� ter oferecido ajuda ao governo estadual. Em nota, o Minist�rio da Justi�a alegou que em "diversas oportunidades o governo federal ofereceu apoio ao governo do Estado de S�o Paulo" e classifica como "inaceit�vel" e "inver�dica" a "afirma��o de que a eleva��o da viol�ncia em S�o Paulo deriva do descontrole nas fronteiras". Cardozo reiterou a oferta de vagas nos pres�dios federais de seguran�a m�xima para isolar os l�deres do PCC. De acordo com a ministra Helena Chagas, "a presidente Dilma Rousseff n�o participa dessa troca de vers�es".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)