Um dia depois de fechar parceria com o Minist�rio da Justi�a, o governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin, criticou a pol�tica de seguran�a p�blica do governo federal, especialmente no combate ao tr�fico internacional de armas e drogas. Em conversa reservada com colegas governadores, em Bras�lia, ele avaliou que as a��es previstas no acordo fechado com o ministro Jos� Eduardo Cardozo, na ter�a-feira, no Pal�cio dos Bandeirantes, s�o insuficientes para conter a criminalidade.
Na avalia��o do governador paulista, a s�rie de mortes de policiais nos �ltimos dias em S�o Paulo foi uma "rea��o" de l�deres do PCC ao trabalho da pol�cia e da Secretaria de Seguran�a P�blica. � imprensa, Alckmin evitou falar sobre o problema da seguran�a e dar detalhes sobre a transfer�ncia de presos do PCC e envolvidos nas mortes de policiais e agentes penitenci�rios para pres�dios federais. Ele se limitou a dizer aos jornalistas que "est� tudo fechado" com o governo federal.
O governador paulista demonstrou, na avalia��o de participantes do encontro, que o an�ncio de uma parceria com o governo federal foi necess�rio para evitar que o Estado fosse acusado de n�o estar disposto a trabalhar em conjunto. Ele n�o escondeu, segundo os governadores, o descontentamento por n�o ter pedidos de recursos para a �rea de seguran�a ainda atendidos. Alckmin n�o teria demonstrado nem mesmo confian�a nos efeitos das transfer�ncias de presos para conter a onda de viol�ncia.