Depois de duas noites seguidas de queda no n�mero de homic�dios na Regi�o Metropolitana de S�o Paulo, a capital paulista e os demais munic�pios, juntos, tiveram um saldo de pelo menos oito pessoas mortas e 13 feridas a tiros entre as 21h de quarta-feira e ontem � tarde. Entre os baleados h� dois policiais militares e um policial civil. Dois deles foram v�timas de ataque, o outro ficou ferido ao reagir a um assalto. Os casos foram registrados quase que no mesmo hor�rio, por volta das 23h.
Na regi�o do Bairro da Pedreira, na Zona Sul, a v�tima foi um investigador do Departamento de Homic�dios de Diadema, cidade do Grande ABC. Tarc�sio Marcelino de Souza, de 45 anos, foi atacado, enquanto dirigia por dois homens em uma moto. O policial civil reagiu e foi ferido. Baleado no peito e em uma das m�os, o investigador foi levado para o pronto-socorro Serraria, em Diadema, onde permanece internado, mas fora de perigo.
Profissionais de seguran�a e parentes de policiais v�timas da onda de viol�ncia em S�o Paulo fizeram ontem um ato pela paz no Museu de Arte de S�o Paulo (Masp), em mem�ria de todos os agentes executados nos �ltimos meses. Cerca de 150 pessoas caminharam pela Avenida Paulista, a maioria vestindo roupas pretas, carregando cruzes, faixas pedindo por mais seguran�a. Desde o in�cio do ano, 94 policiais militares foram mortos no estado.
MUITO GRANDE O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), classificou ontem a repercuss�o sobre a onda de viol�ncia no estado como “quase uma campanha contra S�o Paulo” e atribuiu os n�meros de assassinatos e mortes praticamente di�rios ao tamanho da popula��o paulista, pouco mais de 40 milh�es de habitantes, segundo o Censo 2010 do IBGE. “Aqui � maior que a Argentina. � a terceira maior metr�pole do mundo, com 22 milh�es de pessoas”, disse o governador.
Al�m das ocorr�ncias envolvendo policiais, outras 16 pessoas foram baleadas entre a noite de quarta-feira e a madrugada de ontem. Dessas, sete morreram. Os crimes ocorreram nos munic�pios de Itapevi, Pirapora do Bom Jesus e S�o Bernardo do Campo e nos bairros do Graja� e Pedreira, na Zona Sul da capital.