Santa Catarina enfrentou outra noite de atentados e mais uma cidade entrou na lista de alvo dos bandidos. Em S�o Francisco do Sul, no litoral norte do Estado, um grupo de homens interceptou um �nibus por volta da 0h45 deste s�bado e ateou fogo ao ve�culo ap�s pedir para passageiros, motorista e cobrador desembarcarem.
Os criminosos tamb�m atacaram unidades policiais. O primeiro ataque ocorreu �s 23h30 da sexta-feira, quando dois homens de moto dispararam cinco tiros contra a base da Pol�cia Militar, no Campeche, em Florian�polis. Havia apenas um policial no local, que n�o ficou ferido.
Por volta da 1h30 do s�bado, criminosos jogaram um coquetel molotov em um ve�culo estacionado no p�tio de uma delegacia. O carro estava no local porque havia sido apreendido.
Em S�o Jos�, no bairro Areias, os bandidos alvejaram a base da Guarda Municipal, atingindo com 10 tiros o pr�dio da institui��o e duas viaturas que estavam estacionadas no p�tio. O ataque ocorreu �s 3h30.
"Apesar dos ataques, fica evidente que a onda de viol�ncia perde for�a. Isso ocorre pela presen�a ostensiva das pol�cias nas ruas e do trabalho de intelig�ncia", afirmou Jo�o Batista R�us, major do Centro de Comunica��o Social da PM. Desde o in�cio dos ataques, 47 pessoas foram detidas por envolvimento com os atentados.
O estado de tens�o da popula��o, por�m, � evidente. Nesta madrugada, a pol�cia recebeu den�ncias com base em eventos rotineiros. Em Gaspar, um grupo de pessoas fazia uma fogueira na praia pr�ximo a duas Kombis. Com medo, algumas pessoas pensaram que era um inc�ndio e ligaram para denunciar.
Outro caso foi de um caminhoneiro em Itaja� que fazia uma fogueira � noite e, ap�s den�ncia por telefone, acabou sendo abordado pela pol�cia para apura��o dos fatos. "Isso mostra que as pessoas ainda est�o tensas, mas atentas a qualquer caso", explicou o major.