Autoridades da Delegacia de Homic�dios passam a investigar b�rbaro crime praticado contra uma mulher no Monte Castelo, em S�o Lu�s do Maranh�o. O ato delituoso pode ter antecedido um ato de necrofilia, visto que o cad�ver da v�tima estava seminu. Este crime aconteceu em um terreno baldio pertencente ao antigo hortomercado do Monte Castelo, hoje em ru�nas. O assassinato aconteceu na madrugada do dia 17 de setembro deste ano, quando acabou a fun��o do Bar do Cidinho, na Avenida Vitorino Freire, no Bairro da Liberdade.
Maria Matilde Silva Vi�gas, 49 anos, antiga frequentadora do bar, deixou o local e se dirigiu para a Avenida Get�lio Vargas, onde pegaria um motot�xi para retornar � sua moradia, no bairro da Aurora. Desta vez, isso n�o aconteceu. Matilde foi encontrada morta na manh� seguinte, por estrangulamento e perfura��es produzidas por chave de fenda, instrumento perfuro contuso que foi encontrado junto ao cad�ver.
Ao tomar conhecimento do fato, o delegado Abmael Pinheiro, titular da 8ª Delegacia Distrital (Liberdade) determinou investiga��es visando identificar e prender o autor do crime. No in�cio desta semana, o superintendente da Pol�cia Civil na Capital, delegado Sebasti�o Uchoa, determinou a transfer�ncia do caso para a Delegacia de Homic�dios, considerando a complexidade do crime e pelo fato da Delegacia de Homic�dios estar melhor aparelhada para desenvolver as investiga��es.
Conforme a radialista aposentada Rolze Mendes, Maria Matilde era uma pessoa tranquila, trabalhadora e muito respons�vel. Conforme disse, Maria Matilde chegou � sua casa, uma adolescente, com apenas 17 anos, para trabalhos dom�sticos e que permaneceu ali, por 32 anos. Ela tinha grande afinidade com todos e era tratada como membro da fam�lia.
Matilde Teve um relacionamento amoroso do qual teve um filho. Rolze e seu marido (j� falecido) adotaram o menino e o educaram. Este ano o rapaz conclui seus estudos de n�vel superior.
H�bitos
Conforme Dona Rolze, Matilde n�o tinha o h�bito de sair de casa em outras ocasi�es a n�o ser aos domingos � noite para curtir o seu reggae e, rotineiramente, retornava para casa �s duas horas da madrugada, sempre levada por mototaxistas que j� a conheciam. Maria Matilde frequentava sempre aos domingos o Bar do Cidinho, onde costumava tomar cervejas escutando m�sica (reggae) e durante a madrugada deixava aquele estabelecimento e seguia para a Aurora, onde morava na casa de Rolze Mendes.
A partir desta semana, este crime passa a ser investigado pelas autoridades da Delegacia de Homic�dios, comandadas pelo delegado Jeffrey de Paula, que realizar� levantamentos visando localizar um suspeito.A pol�cia aguarda os laudos periciais da Pol�cia T�cnica que ir�o definir se Maria Matilde sofreu viol�ncia sexual, antes ou depois de ser morta, visto que h� a presun��o de que se trata de uma caso de necrofilia (rela��es sexuais com a v�tima j� morta). (D.C)