O novo secret�rio estadual de Seguran�a P�blica, o ex-procurador-geral de Justi�a Fernando Grella Vieira, foi empossado no cargo na manh� desta quinta-feira pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Durante a cerim�nia, o governador ressaltou que o trabalho de Grella Vieira ser� n�o apenas de dar continuidade mas tamb�m aprimorar o combate ao crime no Estado de S�o Paulo. "� esse desafio (de combater a viol�ncia) que passa a ser comandado por Grella. O Estado n�o se intimida. Venceremos porque j� vencemos antes", disse Alckmin. O governador exaltou o trabalho desenvolvido pelo ex-secret�rio Antonio Ferreira Pinto, dizendo que o legado dele n�o se perder�.
Em seu discurso de posse, o novo secret�rio de Seguran�a P�blica disse que a base do combate ao crime organizado s�o "o planejamento, a intelig�ncia e a intera��o entre todos os entes da federa��o". "O crime organizado n�o respeita fronteiras, ataca pelas costas".
Grella Vieira ressaltou ainda que o combate ao crime organizado n�o pode se omitir de garantir o respeito aos direitos humanos. Para ele, a atua��o das for�as de seguran�a p�blica tem de combinar "uma a��o efetiva do Estado e o respeito irrestrito aos direitos humanos". "N�o se pode tolerar a omiss�o do Estado. N�o se pode aceitar a viola��o dos direitos fundamentais do cidad�o" afirmou.
J� o ex-secret�rio Ferreira Pinto respondeu, em seu discurso de despedida, �s cr�ticas que recebeu de ter afastado a Pol�cia Civil da investiga��o dos crimes. "� uma falsa verdade dizer que a Pol�cia Civil foi afastada da investiga��o final", disse.
Ferreira Pinto defendeu ainda a atua��o das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) durante sua administra��o - a corpora��o foi criticada por sua suposta trucul�ncia -, dizendo que a Rota foi respons�vel por recuperar mais de R$ 16 milh�es em dinheiro vivo do crime organizado, al�m de apreender significativa quantidade de drogas e armamentos.
"Me orgulho de prestigiar a Rota", disse o ent�o ex-secret�rio. "A Rota apreendeu essa quantidade de dinheiro para mostrar aos senhores que o crime organizado atua com dinheiro vivo."