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Estado de Minas

Policiais podem ter sido omissos em chacina na zona sul de S�o Paulo, dizem testemunhas


postado em 23/11/2012 17:03

Amigos das tr�s pessoas mortas a tiros dentro de um bar na noite de quarta-feira no Jardim Boa Vista, zona sul da capital paulista, disseram que quatro policiais militares podem ter sido omissos na chacina. Segundo uma das testemunhas, cuja identidade a Ag�ncia Brasil vai preservar por quest�o de seguran�a, os PMs estavam nas imedia��es, mas n�o fizeram nada para impedir a fuga dos autores dos disparos – dois ocupantes de uma moto. Os quatro policiais que chegaram logo em seguida ao local do crime n�o ajudaram no socorro �s vitimas e ainda recolheram as c�psulas das balas.

“Eles [policiais] estavam na avenida. Eles viram tudo. Os caras [ocupantes da moto] passaram por eles [policiais]. Eles n�o fizeram nada, porque eles n�o quiseram. Eles vieram andando pela Rua Albino Correia de Campos bem devagar, muito devagar. E n�s gritamos para eles virem r�pido, para socorrer [as v�timas] e eles n�o quiseram”, contou a testemunha � reportagem da Ag�ncia Brasil.

Essa testemunha relatou ainda que, ap�s a chacina, que ocorreu por volta das 22h30, os quatro policiais militares entraram no bar para recolher as c�psulas dos tiros. “Eles [policiais] s� foram l�, pegaram as c�psulas e foram embora. A �nica coisa que eles fizeram foi isso. Pegaram [as c�psulas] na cara de pau, na cara dura. N�o tiveram vergonha”, declarou.

Outros moradores da rua Albino Correia de Campos e amigos das v�timas confirmam que os policias militares que presenciaram a chacina se omitiram. “Eles ficaram de bra�os cruzados diante do crime”, disse um outro vizinho.

Um amigo dos mortos conta que precisou usar o pr�prio carro para levar ao hospital as tr�s pessoas feridas com mais gravidade: a promotora de eventos Luciene Luzia Neves, 24 anos, o tapeceiro Alexandre Figueiredo, 38 anos, e o eletricista de autom�veis Marcos Faustino Quaresma, 31 anos. Os tr�s n�o resistiram.

Segundo ele, os policias militares recusaram-se a prestar socorro aos feridos. “Falamos para a pol�cia colocar [os baleados] no carro deles, eles n�o quiseram”, disse. A testemunha contou que se indignou com a recusa. “Eles [policiais] estavam com nojo de sujar o carro deles? Meu carro est� todo sujo de sangue, nem quero saber”, revoltou-se.

Todas as testemunhas disseram ainda ter escutado muitos disparos naquela noite. “Ouvi muitos tiros. Chegamos [no bar] e vi que eram os meus colegas que estavam no ch�o. Cheguei com v�rias pessoas junto”, declarou.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Pol�cia Militar para repercutir as acusa��es e foi informada de que a corpora��o n�o recebeu den�ncias referentes � suposta a��o desses policiais. A assessoria declarou ainda, por meio de nota, que a Corregedoria de PM precisa receber, mesmo que de forma an�nima, as acusa��o para que possa ser feita uma apura��o circunstanciada.


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