Em defesa da amplia��o do Conselho de Seguran�a da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), o ministro das Rela��es Exteriores, Antonio Patriota, cobrou hoje que a entidade se %u201Catualize%u201D conforme a nova ordem mundial. A cobran�a de Patriota � permanente, pois o governo brasileiro critica o formato atual do �rg�o, que corresponde ao cen�rio ap�s a 2� Guerra Mundial, e quer ocupar um assento permanente no conselho. %u201CContinuamos trabalhando para que a ONU se atualize, reforme-se, em particular, o Conselho de Seguran�a, acompanhe essa evolu��o da redistribui��o do poder internacional, atualizando com novos membros permanentes e n�o permanentes%u201D, disse o chanceler, ap�s participar de um semin�rio, em Salvador, na Bahia, no qual foi discutido o Mercosul e as novas perspectivas do bloco. Patriota reiterou ainda que o Brasil vive um dos seus melhores per�odos. %u201CHoje o Brasil �, talvez, pela primeira vez na sua hist�ria, um pa�s de alcance global. Existem dados materiais que comprovam isso. Somos um dos poucos pa�ses que t�m rela��es com todos [os pa�ses]%u201D, lembrou ele, acrescentando que o n�mero de embaixadas do Brasil na �frica � superior � quantidade das representa��es do Reino Unido. O pleito do Brasil � integrar de forma permanente o Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas. O �rg�o � formado por 15 integrantes, dos quais apenas cinco t�m assentos permanentes: China, Fran�a, R�ssia, Reino Unido e Estados Unidos. De forma rotativa, a cada dois anos, os demais dez lugares s�o alternados. Atualmente, ocupam os dez assentos rotativos: Azerbaij�o, Guatemala, Marrocos, Paquist�o e Togo, cujos mandatos acabam no pr�ximo ano, al�m de Col�mbia, Alemanha, �ndia, Portugal e a �frica do Sul, cujos per�odos terminam em dezembro. As autoridades brasileiras defendem a amplia��o do n�mero de cadeiras no conselho de 15 para 25, entre as quais o Brasil se coloca como candidato a titular. A discuss�o � mantida no debate pol�tico internacional, mas esbarra em restri��es por parte de alguns pa�ses por quest�es de diverg�ncias regionais.