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Estado de Minas

Rodhia diz que lixo t�xico depositado em S�o Vicente ter� destino diferente


postado em 24/11/2012 10:58

A empresa Rodhia n�o planeja dar a mesma destina��o do lixo t�xico armazenado na antiga f�brica de Cubat�o aos res�duos que est�o concentrados em um terreno de S�o Vicente, munic�pio do litoral paulista, disse � Ag�ncia Brasil o diretor industrial da institui��o, Gerson Oliveira.

“N�o � uma opera��o retida pela organiza��o neste momento. Estamos buscando alternativas”, declarou. Ele aponta que o confinamento a que o material est� sujeito no local � uma boa solu��o t�cnica, pois n�o oferece risco �s pessoas, nem ao meio ambiente.

Cerca de 3 mil toneladas de lixo t�xico, comprovadamente cancer�geno, que resultou do processo de produ��o da ind�stria em Cubat�o, na Baixada Santista, ser�o transportados para Cama�ari, regi�o metropolitana de Salvador (BA), para ser incinerado pela empresa de solu��es ambientais Cetrel Lumina.

A a��o, conforme divulgado com exclusividade pela Ag�ncia Brasil na �ltima ter�a-feira (20), foi autorizada pelos �rg�os ambientais dos dois estados: Instituto de Meio Ambiente e Recursos H�dricos (Inema) da Bahia e Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) de S�o Paulo.

De acordo com o Oliveira, uma das raz�es para dar destinos diferentes aos materiais t�xicos de Cubat�o e S�o Vicente � o volume de lixo armazenado nesses locais. Ele informou que a quantidade de res�duos � pelos menos dez vezes maior no terreno vicentino, com cerca de 30 mil toneladas.

A �rea, chamada de Esta��o de Espera, aglutina res�duos de pelo menos outros seis terrenos da Baixada Santista que tamb�m receberam descarte de material. A �rea fica localizada �s margens da Rodovia Padre Manoel da N�brega (SP-055).

Oliveira explicou ainda que as duas �reas t�m caracter�sticas de armazenamento diferentes, o que torna mais urgente a queima do material presente na antiga f�brica. “Os res�duos que eu tenho em Cubat�o est�o em um armaz�m e os outros [de S�o Vicente] est�o em um confinamento. Esses outros, entre as aspas, j� t�m uma solu��o. Ent�o eu tenho que partir para algo que seja melhor do que isso. S�o abordagens distintas”, defendeu.

A tentativa de transportar o material contaminado por compostos organoclorados, como o p� da china (pentaclorofenato de s�dio) e o hexaclorobenzeno, de S�o Vicente, j� havia sido feita pela Rodhia em 2004. A iniciativa foi suspensa por defini��o do juiz Ricardo D'�vila, da 5ª Vara da Fazenda P�blica da Bahia.

Apesar de estudar outras formas tecnol�gicas para destrui��o dos res�duos de S�o Vicente, o diretor industrial defendeu a opera��o de transporte e incinera��o na Bahia e destacou que a empresa est� confiante no procedimento. “� extremamente seguro. Temos tido um cuidado extremo, seja do ponto de vista t�cnico, seja do administrativo. � um incinerador que tem tecnologia apropriada para esse tipo de destrui��o e que � todo monitorado por dentro. Tivemos pr�-testes e testes para assegurar toda essa opera��o exemplar em termos de destrui��o t�rmica por incinera��o”, declarou.

Para �rg�os ambientais paulistas, a incinera��o a ser feita pela Cetrel servir� de modelo para uma futura decis�o sobre o caso de S�o Vicente. O secret�rio municipal de Meio Ambiente, Alexandre Casasco, disse na �ltima quinta-feira (22) � Ag�ncia Brasil que poder� exigir o mesmo procedimento caso o processo de queima do material seja positivo.


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