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Estado de Minas

Ministra quer que governo do Rio transforme pr�dio do antigo Dops em memorial

Ideia de Maria do Ros�rio � homenagear v�timas da ditadura


postado em 28/11/2012 07:49

Como j� ocorreu com o pr�dio onde funcionava o Departamento da Ordem Pol�tica e Social (Dops), em S�o Paulo, que sedia atualmente o Museu da Resist�ncia, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presid�ncia da Rep�blica, Maria do Ros�rio, quer que o governo fluminense transforme o pr�dio do antigo Dops, na capital fluminense, em um memorial �s v�timas da ditadura militar no estado. O im�vel, atualmente administrado pela Pol�cia Civil, foi usado como local de tortura de presos pol�ticos.

A ministra participou hoje (27) do Semin�rio Latino-Americano sobre Lugares de Mem�ria, na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. No evento, a ministra disse que a preserva��o da hist�ria e da mem�ria das v�timas de tortura e morte no antigo Dops fazem parte de uma pol�tica nacional.

Durante o evento, Maria do Ros�rio tamb�m pediu que, em Porto Alegre (RS), o casar�o da Rua Santo Ant�nio, conhecido como Dopinha, seja destinado ao mesmo fim. O local est� relacionado � Opera��o Condor.

As negocia��es para instala��o de um memorial no pr�dio do antigo Dops, no Rio, no entanto, dependem de negocia��es com a Pol�cia Civil, atual administradora do im�vel. Segundo a subsecret�ria estadual de Defesa e Promo��o dos Direitos Humanos, Andr�a Sep�lveda Brito Carotti, a chefe da Pol�cia Civil fluminense, a delegada Martha Rocha, � simp�tica � proposta.

Mas, segundo o subchefe Administrativo da Pol�cia Civil, S�rgio Caldas, o pr�dio constru�do em 1912, deve ser reformado para para receber o Museu da Pol�cia. O im�vel � tombado e passou por duas ditaduras: a de Get�lio Vargas e a do regime militar que se se instalou no pa�s entre 1964 e 1985.

No entanto, entidades como a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro e as organiza��es da sociedade civil como o Coletivo RJ, Mem�ria, Verdade e Justi�a, n�o abrem m�o do pr�dio. Elas reivindicam que no local funcione a Comiss�o Estadual da Verdade, assim que for nomeada.

"Temos que mudar aquilo, um pr�dio que serviu para repress�o, tortura e execu��o durante d�cadas. Temos que entregar para a popula��o, n�o para a pol�cia de novo", disse Ana Miranda, do Coletivo RJ. “O Dops � uma lembran�a do que n�o queremos mais”, completou.

Vera Vital Brasil, tamb�m do Coletivo RJ, pediu pressa na nomea��o da Comiss�o Estadual da Verdade. "A comiss�o vai investigar o que ocorreu no Rio, nos centros de tortura. Vai investigar os mandantes, os executores e o que aconteceu com os mais de 160 mortos e desaparecidos no estado", declarou.


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