Pedrinho � pai. Jo�o Pedro nasceu com 3,2kg, 48cm e cabeludo. Ele veio ao mundo h� sete dias. E s� agora Pedro J�nior Rosalino Braule Pinto autorizou a divulga��o da t�o esperada not�cia por aqueles que h� 26 anos acompanham a sua hist�ria.
No entanto, ele n�o permitiu a publica��o de imagens do beb�. Tudo para evitar o ass�dio, como ocorreu h� 10 anos, quando, morando em Goi�nia, descobriu a sua verdadeira identidade, o rec�m-nascido roubado em uma maternidade de Bras�lia nas primeiras horas de vida, em 21 de janeiro de 1986.
Jo�o Pedro nasceu no Hospital Santa Helena, no fim da Asa Norte, em um parto cesariano. Jo�o Pedro est� em casa, um apartamento da Asa Norte, sob os cuidados da m�e, a administradora de empresas N�byla Gabriela Queiroz Galv�o, 23 anos. “Os dois est�o muito bem. Ele n�o est� dando muito trabalho. S� tem umas c�licas normais de beb�”, contou Pedrinho.
Dez anos ap�s realizar o exame de DNA e constatar ser o filho levado de Jayro Tapaj�s e Maria Auxiliadora Braule Pinto, Pedro se desdobra entre o trabalho em um renomado escrit�rio de advocacia da capital e as obriga��es de pai de primeira viagem. “Perco um pouco de sono, como qualquer pai”, comentou. Por telefone, ele refor�ou o pedido para n�o divulgar a imagem do filho nem da mulher ap�s o parto. “N�o quero transformar isso em uma bola de neve, que outros jornalistas fiquem nos ligando, pedindo fotos e entrevistas. Quero preservar o meu filho”, ressaltou.
Vida normal
O caso se tornou famoso no Brasil ap�s vir � tona a hist�ria de Vilma Costa Martins, acusada de sequestrar dois beb�s, Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva e Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho. Ela criou as crian�as como filhos.
Pedrinho, agora aos 26 anos, advogado, p�s-graduado em direito, est� casado desde novembro de 2011. Mora com a mulher, em um apartamento da Asa Norte. Corre na rua, joga futebol com amigos e almo�a com parentes aos domingos. Rotina que espera manter ao menos at� meados de novembro, quando deve nascer Jo�o Pedro, seu rebento. E, por causa da crian�a, pensa em estabilidade, fazer concurso e virar funcion�rio p�blico.
Ele ainda tem v�nculos com Goi�nia, cidade onde passou os primeiros 17 anos de vida. Costuma viajar de carro pelos 200km do trajeto da BR-060, que liga Bras�lia � capital goiana, para rever os amigos e a fam�lia de cria��o. Visita, inclusive, Vilma Martins Costa, a mulher condenada por rapt�-lo e registr�-lo como se fosse filho leg�timo dela. Tamb�m considerada culpada pelo sequestro e o registro falso de uma rec�m-nascida em Goi�nia, crime ocorrido em 1979, ela ganhou a liberdade condicional em agosto de 2008, ap�s cumprir cinco dos 19 anos das penas inicialmente impostas pela Justi�a.
Mas Pedrinho n�o fala de Vilma com os pais biol�gicos. Eles tamb�m n�o fazem quest�o. “Sabemos que ele vai � Goi�nia, mas n�o perguntamos o que vai fazer l�, nem com quem se encontra. Ele fala se quiser. Se esteve ou encontra com ela (Vilma), nunca nos contou, por op��o. Criamos o Pedro assim, com muita liberdade”, diz Maria Auxiliadora Braule Pinto, a Lia, 59 anos. Ela e o marido, Jayro Tapaj�s, 60, agora curtem a tranquilidade da aposentadoria.
Pedrinho, agora aos 26 anos, advogado, p�s-graduado em direito, est� casado desde novembro de 2011. Mora com a mulher, em um apartamento da Asa Norte. Corre na rua, joga futebol com amigos e almo�a com parentes aos domingos. Rotina que espera manter ao menos at� meados de novembro, quando deve nascer Jo�o Pedro, seu rebento. E, por causa da crian�a, pensa em estabilidade, fazer concurso e virar funcion�rio p�blico.
Ele ainda tem v�nculos com Goi�nia, cidade onde passou os primeiros 17 anos de vida. Costuma viajar de carro pelos 200km do trajeto da BR-060, que liga Bras�lia � capital goiana, para rever os amigos e a fam�lia de cria��o. Visita, inclusive, Vilma Martins Costa, a mulher condenada por rapt�-lo e registr�-lo como se fosse filho leg�timo dela. Tamb�m considerada culpada pelo sequestro e o registro falso de uma rec�m-nascida em Goi�nia, crime ocorrido em 1979, ela ganhou a liberdade condicional em agosto de 2008, ap�s cumprir cinco dos 19 anos das penas inicialmente impostas pela Justi�a.
Mas Pedrinho n�o fala de Vilma com os pais biol�gicos. Eles tamb�m n�o fazem quest�o. “Sabemos que ele vai � Goi�nia, mas n�o perguntamos o que vai fazer l�, nem com quem se encontra. Ele fala se quiser. Se esteve ou encontra com ela (Vilma), nunca nos contou, por op��o. Criamos o Pedro assim, com muita liberdade”, diz Maria Auxiliadora Braule Pinto, a Lia, 59 anos. Ela e o marido, Jayro Tapaj�s, 60, agora curtem a tranquilidade da aposentadoria.