A redu��o no n�mero de mortes violentas entre jovens adultos fez aumentar a expectativa de vida de rec�m-nascidos do sexo masculino entre 2010 e 2011, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica. O IBGE divulgou nesta quinta-feira as T�buas Completas de Mortalidade. A esperan�a de vida ao nascer para os homens passou de 70,2 anos em 2010 para 70,6 anos em 2011. J� a esperan�a de vida das mulheres aumentou de 77,4 anos para 77,7 anos. Em rela��o a 2000 o aumento na expectativa de vida tamb�m foi maior entre os homens, embora as mulheres ainda vivam consideravelmente mais. O ganho em 11 anos na esperan�a de vida ao nascer foi de 3,8 anos para o sexo masculino e de 3,4 anos para o sexo feminino, o equivalente a cinco meses e 23 dias a mais para o homens do que para as mulheres. "A mortalidade masculina sempre foi maior que a feminina. Essa redu��o se deve a uma queda da mortalidade masculina por viol�ncia, que � na faixa de adultos jovens, entre 25 e 30 anos" disse Fernando Albuquerque, gerente da Coordena��o de Popula��o e Indicadores Sociais. Enquanto a esperan�a de vida ao nascer aumentou, a expectativa de vida para maiores de 60 anos diminuiu. Houve um acerto na metodologia de c�lculo, de acordo com o IBGE. Como as informa��es sobre �bitos est�o mais precisas, foi poss�vel fazer a conta sem um ajuste que era adotado para essa faixa et�ria mais adiantada. Outro gerente de indicadores sociais do IBGE, Juarez de Castro Oliveira, reitera a atual superioridade de dados. "� o caso t�pico da melhoria da informa��o, ent�o n�o (a pesquisa) precisa mais lan�ar m�o de corre��es", explicou "� de se esperar que os �bitos sejam mais bem registrados, porque h� quest�es de pens�o, algum bem a herdar. E houve aumento na formaliza��o", acrescentou. De acordo com as T�buas da Mortalidade divulgadas em 2010, um adulto de 60 anos teria, em m�dia, mais 21,4 anos de vida. O n�mero revisado agora passou para 21,1 anos de vida. Em 2011, a expectativa de vida de uma pessoa de 60 anos ficou em mais 21,2 anos de vida.