Brasil antecipa meta de reduzir mortalidade na inf�ncia

O Brasil antecipou em cinco anos o cumprimento da meta de redu��o da mortalidade de crian�as at� 5 anos de idade para o quarto Objetivo de Desenvolvimento do Mil�nio (ODM), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira as T�buas Completas de Mortalidade. A taxa de mortalidade na inf�ncia para o Brasil, que em 1990 estava em 59,6 crian�as para cada mil nascidos vivos, deveria chegar a 19,9 crian�as em 2015. No entanto, os dados revisados das T�buas de Mortalidade apontam que, em 2010, a taxa de mortalidade na inf�ncia j� tinha ficado em 19,4 para cada mil nascidos vivos. Em 2011, recuou ainda mais, para 18,7 crian�as a cada mil nascidos vivos. A taxa de mortalidade infantil, de crian�as com at� um ano de idade, ficou em 16,1 para cada mil nascidos vivos em 2011, contra 16,7 em 2010. Em 2000, esse n�mero era de 30,1 para cada mil nascidos vivos. Conforme o IBGE, o aumento da escolaridade das mulheres, a redu��o na taxa de fecundidade, o aumento da renda e a amplia��o do acesso a servi�os de sa�de contribu�ram para o resultado. "Isso significa melhor acesso � sa�de, programas de aleitamento, de tratamento de �gua. Tudo isso explica o forte decr�scimo da mortalidade infantil", apontou Fernando Albuquerque, gerente da Coordena��o de Popula��o e Indicadores Sociais do IBGE. "O aumento na escolaridade tamb�m � importante para a redu��o da mortalidade infantil e na inf�ncia, assim como a o aumento da renda", completou. Esgoto influencia taxas O IBGE verificou ainda que a mortalidade tanto infantil (at� 1 anos de idade) quanto na inf�ncia (at� 5 anos) foram menores nos domic�lios com esgotamento sanit�rio. Nas resid�ncias com rede geral de esgoto, a taxa de mortalidade infantil foi de 14,6 �bitos para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na inf�ncia ficou em 16,8 para cada mil nascidos vivos, ambas abaixo das m�dias nacionais. Enquanto isso, nos domic�lios com esgotamento por vala, a taxa de mortalidade infantil subiu para 21,0 por mil e a de mortalidade na inf�ncia aumentou para 24,8 por mil, acima das m�dias nacionais. De acordo com Albuquerque, a informa��o pode permitir ao IBGE fazer estimativas de mortalidade para a popula��o em rela��o � situa��o do domic�lio.