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Estado de Minas

Observat�rio ambiental acompanha obras no litoral do PR


postado em 29/11/2012 20:57

Os impactos provocados por projetos de infraestrutura e pol�ticas p�blicas no litoral paranaense, al�m da falta de di�logo do governo do Estado com a comunidade ambientalista da regi�o, levou um grupo de 35 profissionais ligados � conserva��o da biodiversidade - entre pesquisadores e ecologistas - a lan�ar nesta quinta-feira, em Curitiba (PR), o Observat�rio de Conserva��o Costeira do Paran� (OC?). Na regi�o est�o localizados 2% do total de 3% de Mata Atl�ntica ainda existentes no Estado. Segundo o presidente da Associa��o Mar Brasil e pesquisador do Instituto Federal do Paran�, Ariel Scheffer da Silva, o observat�rio surge em um momento importante, pois v�rios programas ligados ao PAC (Programa de Acelera��o do Crescimento) al�m de empreendimentos imobili�rios, est�o para serem executados e precisam de acompanhamento. Al�m disso, o OC? quer explica��es sobre o Zoneamento Econ�mico Ecol�gico do litoral paranaense (ZEE-Litoral), elaborado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que auxilia munic�pios litor�neos no uso racional do solo e na explora��o dos recursos naturais. "Foram contratados consultores e pesquisadores de outros lugares enquanto os grupos que convivem, estudam e pesquisam todo o litoral sequer foram ouvidos. H� falhas nesse documento que, desde sua elabora��o v�nhamos tentando reuni�es com a secretaria mas elas sempre foram desmarcadas", disse. Entre as preocupa��es do grupo est�o as obras relacionadas � explora��o de petr�leo, pr�-sal e tamb�m os empreendimentos imobili�rios. "H� uma grande agenda de obras de infraestrutura que ir� mexer com toda a biodiversidade da regi�o. Somente na zona marinha temos milhares de esp�cies e isso precisa ser levado em conta. Al�m disso s�o pelo menos dez mil fam�lias que habitam essas �reas e de que forma todos ser�o tratados, qual ser� o impacto econ�mico, social, ambiental de tudo isso", questiona. Caso o di�logo com os �rg�os oficiais continuem dif�ceis, o grupo n�o descarta entrar com uma a��o junto ao Minist�rio P�blico. "N�s temos bancos de dados, relat�rios de pesquisas, tudo colocado � disposi��o, mas que n�o foi utilizado. H� lacunas no zoneamento que precisam ser respondidas", disse.


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