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Estado de Minas

Elize Matsunaga ligou para a pol�cia dias antes de matar o marido

Para o promotor Jos� Carlos Consenzo, essa � mais uma estrat�gia da defesa


postado em 10/12/2012 11:48 / atualizado em 10/12/2012 11:59

(foto: DIOGO MOREIRA/FRAME/AE - SP )
(foto: DIOGO MOREIRA/FRAME/AE - SP )

Uma grava��o de telefonema divulgada pela pol�cia de S�o Paulo mostra que a advogada Elize Matsunaga ligou para a emerg�ncia policial alguns dias antes de assassinar o marido, o diretor-executivo da ind�stria de alimentos Yoki, Marcos Matsunaga. No �udio, � poss�vel ouvir a voz de Elize que chega a registrar um boletim de ocorr�ncia, alegando sofrer amea�as do marido.

Assim que � atendida, Elize diz: "Eu n�o sei se eu teria que ligar na emerg�ncia, mas � assim: meu marido me amea�ou, saiu de casa. E eu queria perguntar se eu posso trocar a fechadura". O atendente pede que ela repita a pergunta e, em seguida, questiona h� quantos anos os dois s�o casados. “H� cinco anos”, ela responde e logo � informada de que o marido tem direito de entrar na casa. “Mesmo me amea�ando?”, questiona. O atendente diz que n�o sabe o que est� acontecendo na casa e pergunta se Elize deseja fazer um boletim de ocorr�ncia e ela concorda.

Para o promotor do caso, Jos� Carlos Consenzo, essa � mais uma estrat�gia da defesa de Elize Matsunaga para tentar diminuir a pena da r� confessa. “Ela tem conhecimento jur�dico e faz uma pergunta que j� sabia resposta. Ficou claro que isso � parte de um crime premeditado.Essa liga��o s� tem um objetivo: deixar registrado para depois utilizar”, afirma o advogado.

Segundo ele, Elize foi muito bem assessorada pela pol�cia. Ele afirma que, depois da liga��o, a pol�cia foi at� a casa de Elize, mas n�o a encontrou. Ainda de acordo com o promotor, a pol�cia chegou a retornar a liga��o depois da visita, mas ela n�o atendeu.

“A comunica��o com a PM qualquer um pode fazer, mas depois disso ela n�o fez mais nada. No processo n�o h� uma �nica prova que mostre que algum dia o Marcos tenha amea�ado ou agredido a Elize. Isso � um claro tumulto que a defesa quer fazer”, afirma.

O advogado de Elize Matsunaga, Luciano Santoro, n�o foi encontrado para dar esclarecimentos.

O caso

Entre 19 e 20 de maio deste ano, Elize Matsunaga matou e esquartejou o marido Marcos no apartamento onde os dois moravam, na zona oeste de S�o Paulo. A acusada confessou o assassinato.

C�meras de seguran�a instaladas dentro dos elevadores do pr�dio flagraram Eliza saindo do apartamento com tr�s malas. Segundo depoimento da pr�pria acusada, as malas foram abandonadas na Rodovia SP-127. Dentro delas estavam as partes do corpo do marido.

A assassina confessa est� detida no Pres�dio Feminino do Trememb� desde o dia 20 de junho. O Tribunal de Justi�a de S�o Paulo (TJ-SP) negou, em agosto, o pedido de habeas corpus a Elize. A decis�o do relator do recurso, Francisco Menin, da 7ª C�mara de Direito Criminal foi aceito de forma un�nime e diz que a liberdade da r� � "temer�ria".

(Com ag�ncias)


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