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Estado de Minas

Minist�rio espera que plano de combate ao crack no Rio suspenda interna��o compuls�ria


postado em 17/12/2012 18:47

Priorizar a assist�ncia � sa�de em vez da interna��o compuls�ria dos dependentes qu�micos, principalmente de crack, na capital fluminense, � o que espera o Minist�rio da Sa�de que vai financiar parte do Plano Municipal de Atendimento ao Usu�rio de Crack e Outras Drogas, previsto para ser anunciado ainda este ano.

De acordo com o Aldo Zaiden, assessor da �rea t�cnica de Sa�de Mental do minist�rio, o plano oferecer� servi�os 24 horas, incluindo atendimento ambulatorial no locais onde est�o concentrados os dependentes qu�micos, al�m de centros de Aten��o Psicossocial (CAPs) especializados no tratamento de dependentes qu�micos.

“Os equipamentos que est�o sendo pactuados e financiados s�o os Caps, enfermarias especializadas e Consult�rios de Rua, quer dizer, um tratamento ambulatorial, territorial, de interna��es breves para desintoxica��o do paciente”, disse Zaiden, que � psic�logo, e participou hoje do Semin�rio Sa�de e Pol�ticas de Drogas: � Preciso Mudar.

Carro-chefe do programa do governo federal Crack, � Poss�vel Vencer, os consult�rios de ruas s�o formados por uma equipe de m�dicos, psiquiatras, enfermeiros, assistentes sociais e psic�logos, al�m de pedagogos. O ambulat�rio � m�vel e fica instalado em �nibus ou furg�o. O ve�culo � deslocado para as �reas da cidade onde se concentram os dependentes qu�micos.

A aproxima��o da equipe m�dica com os usu�rios de drogas, nas ruas, pode levar algum tempo, mas � a forma mais eficaz de assegurar tratamento para depend�ncia qu�mica e atendimentos em sa�de para os usu�rios de drogas, avalia Paula Marques, do Servi�o de Interven��o nos Comportamentos Aditivos e nas Depend�ncias, de Portugal, que tamb�m participou do semin�rio.

Segundo Paula, as cidades portuguesas t�m um projeto semelhante aos consult�rios de rua, programa importado da Fran�a, em que uma equipe atende em um furg�o. Primeiro, para se aproximar, s�o ofertados utens�lios para redu��o de danos, como seringas, mas com o tempo, os profissionais conseguem conversar com os doentes e encaminh�-los para uma consulta ou terapia.

“S� sai da droga quem quer, e a motiva��o � uma coisa muito dif�cil, mas � um caminho”, disse Paula. Em seu pa�s, o governo tem como alvo os usu�rios de hero�na, por exemplo. “O consumidor de crack � diferente, � mais agressivo, cada pa�s precisa encontrar sua sa�da”, completou.

O assessor do Minist�rio da Sa�de destacou que, apesar de iniciativas de deputados federais, tentando institucionalizar a “interna��o compuls�ria em massa”, a medida n�o � bem vista pela sociedade e por especialistas. “A interna��o � o �ltimo recurso, depende de avalia��o por profissionais de sa�de, n�o por agentes da seguran�a p�blica”, declarou Zaiden.

Desde 2011, a Secretaria Municipal de Assist�ncia Social do Rio, que faz opera��es conjuntas com os �rg�os de seguran�a, acolheu 5.141 dependentes qu�micos que viviam nas ruas, sendo 4.468 adultos e 693 crian�as.


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