
Segundo o ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, � o primeiro medicamento gen�rico para o c�ncer produzido no Brasil. De acordo com ele, no pa�s, cerca de 8 mil pessoas dependem do medicamento, que era comprado de um laborat�rio estrangeiro por R$ 140 milh�es por ano. Com a produ��o do rem�dio nacional, o Minist�rio da Sa�de acredita que ser�o economizados cerca de R$ 340 milh�es nos pr�ximos quatro anos.
“O Brasil passa a produzir aqui no pa�s um gen�rico para o c�ncer, garantindo, para a nossa popula��o, um rem�dio com qualidade e garantindo que o Brasil seja autossuficiente em rela��o a isso. Ou seja, � o Brasil podendo garantir, cada vez mais, o tratamento � sua popula��o, independentemente de qualquer oscila��o do mercado internacional”, disse Padilha.
O primeiro lote, entregue hoje, cont�m 220 mil comprimidos. Em 2013, devem ser produzidos 5 milh�es de comprimidos, o suficiente para atender a toda a demanda nacional. O ministro disse que a economia garantida pela produ��o nacional do medicamento pode ser revertida na produ��o e no suprimento de mais medicamentos � popula��o.
Outro benef�cio de produzir rem�dios no pa�s, com a compra garantida pelo Minist�rio da Sa�de, � criar mercado para que grupos farmac�uticos brasileiros e estrangeiros invistam mais na pesquisa e produ��o no Brasil. Padilha disse ainda que o Minist�rio da Sa�de quer que o pa�s comece a produzir marcapassos e retome a produ��o de insulina.
Em visita ao Rio de Janeiro, o ministro tamb�m comentou a decis�o da Justi�a do Rio de manter internada uma usu�ria de crack. Segundo Padilha, uma lei federal j� estabelece que interna��es compuls�rias de dependentes qu�micos podem ocorrer em determinadas situa��es.
“O fundamental � ajudar a cidade do Rio de Janeiro. O Minist�rio da Sa�de est� do lado do prefeito Eduardo Paes para ampliarmos a rede de cuidado e atendimento � pessoa que � v�tima da depend�ncia qu�mica do crack. O decisivo no enfrentamento do crack e da depend�ncia qu�mica n�o � s� cuidar ou internar, mas reconstruir o projeto de vida dessas pessoas. Por isso, estamos apostando na amplia��o dos consult�rios nas ruas, em que os profissionais avaliam se a pessoa corre risco de vida, se ela precisa ou n�o ser submetida � interna��o”, disse.