Cremerj vai apurar demora em atendimento a crian�a v�tima de bala perdida no Rio

O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) vai apurar a demora no atendimento a uma menina de 10 anos, baleada na cabe�a, em um hospital municipal da capital. A informa��o foi divulgada pelo assessor da presid�ncia do Cremerj, Lu�s Fernando Moraes.

A crian�a foi atingida por uma bala perdida na noite de Natal e teve que esperar oito horas para ser atendida no Hospital Municipal Salgado Filho, no M�ier, zona norte da cidade. Ela permanece internada em estado grave na unidade de terapia intensiva (UTI). De acordo com o integrante do Cremerj, o conselho j� havia informado � Secretaria Municipal de Sa�de sobre a insufici�ncia de m�dicos nesse e em outros hospitais. "Um neurocirurgi�o de plant�o em hospitais como o Salgado Filho e outras grandes unidades de emerg�ncia no munic�pio, � absolutamente insuficiente. A equipe tem que ter, no m�nimo, dois m�dicos para fazer uma cirurgia. Ela [a secretaria] deveria saber logo no in�cio que n�o tinha neurocirurgi�o; deveria ter uma ambul�ncia de plant�o e o chefe de equipe n�o estava l�. A pr�pria secretaria deveria checar como est�o seus plant�es, afinal temos uma cidade que est� pr�xima de um evento que vai receber milh�es de pessoas em Copacabana. Ent�o, temos que ter equipes prontas, completas, para que fa�am esse atendimento. Precisamos saber o que aconteceu", disse. Segundo nota divulgada pela Secretaria Municipal de Sa�de, havia um neurocirurgi�o escalado para o plant�o noturno do dia 24 de dezembro no Hospital Salgado Filho, por�m o profissional faltou ao trabalho sem aviso pr�vio. Um inqu�rito administrativo ser� instaurado para apurar o caso. "A Secretaria Municipal de Sa�de lamenta e repudia o comportamento do profissional e aplicar� a puni��o cab�vel ao m�dico", diz a nota. De acordo com a secretaria, havia 18 m�dicos neurocirurgi�es escalados para o plant�o de Natal nos quatro maiores hospitais municipais e, at� agora, o m�dico n�o apresentou pedido formal de demiss�o ao Departamento de Recursos Humanos da secretaria ou � dire��o do hospital.