
Segundo depoimento do marido, identificado como Alexandre, o casal estava hospedado no �ltimo dia 27 em um hotel em Natal, quando Fabiana teria entrado para tomar banho e, depois de alguns minutos, o marido teria ouvido um barulho da queda e encontrou a esposa desmaiada debaixo do chuveiro e com o box trancado.
O marido ent�o teria quebrado o vidro e tentado reanimar a esposa, mas n�o conseguiu e teria acionado a recep��o do hotel que chamou uma equipe do Samu. Fabiana ent�o foi entubada e encaminhada para um hospital particular, mas ap�s cinco dias n�o resistiu e morreu.
Por�m segundo o delegado, a per�cia realizada pelo Itep apresentou ind�cios de uma poss�vel asfixia mec�nica, o que pode caracterizar um homic�dio. “Segundo a per�cia foram encontrados sinais de les�o no pesco�o e no pulm�o, como se tivesse sido pressionado, al�m de haver hemorragia na traqueia”, contou o delegado.
Ele afirma tamb�m que a possibilidade de ter ocorrido uma luta corporal entre Alexandre Furtado Paes e sua esposa � o que o motivou a pedir uma per�cia t�cnica no local do suposto crime. "Eu requisitei que fosse usado luminol no quarto do hotel para saber se h� vest�gios de sangue. Se houve luta corporal, certamente haver� bastante vest�gios que podem ter sido maquiados antes de ter sido prestado socorro � mulher", explica o delegado.
Frank Albuquerque revela ainda ter tomado conhecimento que o marido de Fabiana Paes pretende pedir que uma nova per�cia seja feita no cad�ver da esposa em S�o Paulo. Isso depois que uma an�lise inicial do Instituto T�cnico-Cient�fico de Pol�cia (Itep) ter apontado sinais de asfixia mec�nica no corpo da fisiculturista. "Antes ele estava louco para cremar o corpo dela, agora j� est� louco por uma nova per�cia. Ele quer tentar derrubar as provas que temos obtido. Mas numa per�cia paga, o legista faz o que voc� manda. O juiz n�o � obrigado a aceit�-la como prova".