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Estado de Minas

Gr�vida acusa hospital do Rio de negar a fazer parto


postado em 05/01/2013 12:58

A aus�ncia de m�dicos em hospitais da rede p�blica voltou a ser motivo de pol�mica no Rio. Tatiane de Souza de Ara�jo, com 40 semanas de gravidez, acusa a equipe do hospital e maternidade Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte da cidade, de se negar a intern�-la e realizar o seu parto. O hospital, no entanto, contestou a vers�o de Tatiane.

A gestante contou que, ao procurar a maternidade nesta sexta-feira, foi orientada a retornar para casa porque o seu caso n�o foi considerado priorit�rio pela equipe m�dica, que estava desfalcada, segundo ela. J� o hospital, argumentou, por meio da assessoria de imprensa, que a gr�vida n�o estava em trabalho de parto e que, por isso, n�o havia motivo para que fosse realizada uma cirurgia cesariana, procedimento s� adotado a partir da 41ª semana de gravidez.

A vers�o do hospital � a de que o caso da menina Adrielly dos Santos Vieira est� sendo usado por alguns pacientes para for�ar atendimento na rede p�blica, independentemente da avalia��o m�dica sobre a necessidade do atendimento.

Adrielly, de 10 anos, ser� enterrada hoje, ap�s ter sido atingida por uma bala perdida na porta de sua casa, em Pilares, na noite de Natal, e ter esperado por atendimento m�dico por oito horas no Hospital Municipal Salgado Filho, porque o neurocirurgi�o Ad�o Crespo Gon�alves, que deveria estar de plant�o, faltou ao trabalho.

Segundo a assessoria da maternidade Ronaldo Gazzola, Tatiane teria se referido ao caso da menina e amea�ado procurar a imprensa caso n�o fosse internada para a cirurgia.

A rep�rteres, Tatiane afirmou que chegou � maternidade por volta das 16h de ontem, perdendo l�quido amni�tico e com fortes dores no abd�men. Sem atendimento, seguiu para o Hospital Federal de Bonsucesso, onde foi orientada a retornar ao Ronaldo Gazolla, onde realizou o seu pr�-natal. Frustrada nas duas tentativas de interna��o, recorreu � 39ª. Delegacia de Pol�cia, na Pavuna, onde os policiais orientaram a gr�vida e o seu companheiro, o vigilante Iza�as de Souza, a procurar o plant�o judici�rio para que conseguissem uma liminar.

Com o documento nas m�os, eles teriam retornado ao hospital em Acari. A maternidade nega, contudo, a exist�ncia da liminar e afirma que Tatiane n�o est� internada e que tamb�m n�o est�, nesta tarde, nas depend�ncias do hospital. O hospital nega ainda que a equipe de atendimento esteja desfalcada. A reportagem n�o localizou processo em nome de Tatiane no site do Tribunal de Justi�a do Rio.


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