Rio de Janeiro- Pacientes com sintomas de doen�as que aparecem ap�s enchentes, como leptospirose, dengue e hepatite A, est�o recebendo tratamento diferenciado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A cidade foi atingida por fortes chuvas que deixaram 1,1 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas na semana passada.
Preocupada com o ac�mulo de lixo na cidade, que sofre com a falta de coleta seletiva h� tr�s meses, a Secretaria Estadual de Sa�de tem orientado os moradores sobre o surgimento das doen�as desde dezembro. No �ltimo domingo (6), foi instalado Centro de Hidrata��o de Dengue, em Xer�m, distrito de Duque de Caxias e o mais afetado pelo temporal.
Para as demais doen�as, foi estabelecida uma triagem diferenciada nos postos de sa�de, que receberam 3 mil antibi�ticos para medica��o precoce contra leptospirose. Os postos, lembrou Chiepp, tamb�m passaram por uma limpeza depois do Natal, quando um mutir�o retirou o lixo acumulado nas imedia��es das unidades de sa�de.
“Estruturamos um servi�o para identificar sinais e sintomas que, �s vezes, s�o leves, que n�o s�o valorizados em uma rotina, mas que agora tem que ser valorizados porque podem indicar sinais e sintomas de doen�as mais graves”, explicou Chieppe. A leptospirose, por exemplo, que causa febre e dor no corpo, pode evoluir para uma insufici�ncia renal.
Outra preocupa��o � com a qualidade da �gua. Amostras colhidas em sete abrigos em Xer�m foram consideradas inadequadas pela vigil�ncia e o munic�pio pede doa��es. A recomenda��o � que a popula��o s� beba �gua mineral e fa�a desinfec��o nas caixas d'�gua com hipoclorito de s�dio. A subst�ncia deve ser aplicada na propor��o de duas gotas para 1 litro de �gua.
Para evitar contato com a �gua das enchentes e contrair doen�as, a orienta��o � usar luvas, botas de borracha ou sacos pl�sticos durante a limpeza das casas, segundo o infectologista Edimilson Migowski, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).