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Estado de Minas

�ndios mant�m bloqueio a canteiro de obras de Belo Monte pelo terceiro dia


postado em 09/01/2013 12:36

Bras�lia – Sem alcan�ar um acordo satisfat�rio com a empresa Norte Energia, �ndios jurunas continuam bloqueando a estrada que d� acesso a um dos tr�s canteiros de obras da Usina Hidrel�trica de Belo Monte, megaempreendimento no Rio Xingu, pr�ximo a Altamira (PA).

O protesto entrou em seu terceiro dia nessa quarta-feira. Representantes da Norte Energia e dos jurunas voltar�o a se reunir esta tarde para negociar o fim do bloqueio. A primeira reuni�o ocorreu ontem (8), mas, ao fim de tr�s horas, terminou sem nenhum avan�o.

Segundo a assessoria do Cons�rcio Construtor Belo Monte (CCBM), respons�vel pela obra, apenas caminh�es transportando combust�vel e alimentos para os trabalhadores alojados no pr�prio canteiro de obras e o pessoal de limpeza e seguran�a est�o sendo autorizados pelos �ndios a entrar em S�tio Pimental, canteiro a cerca de 69 quil�metros de Altamira e onde trabalham aproximadamente 4 mil funcion�rios diretos e terceirizados.

Ainda de acordo com a assessoria, nenhum ato de viol�ncia f�sica ou dano ao empreendimento foi registrado desde o in�cio do bloqueio, na madrugada de segunda-feira. A assessoria diz n�o ser poss�vel mensurar o tamanho do preju�zo causado pela paralisa��o, mas adianta que, ante os prazos de conclus�o dos trabalhos, os tr�s dias n�o causam um grande impacto. A previs�o � que a usina comece a operar em 2015.

Embora tenha provocado a interrup��o total dos servi�os em S�tio Pimental, o bloqueio n�o afetou o acesso aos outros dois canteiros de obras: Canais e Diques, que fica na mesma estrada vicinal, a chamada Travess�o 27, mas antes de S�tio Pimenta; e S�tio Belo Monte, a cerca de 30 quil�metros do local do bloqueio.

Procurada, a Norte Energia informou, em nota, que os �ndios se queixam de que as obras deixaram as �guas do Rio Xingu turvas, impedindo-os de pescar. Ainda segundo a empresa, os �ndios exigiram, inicialmente, R$ 300 mil a t�tulo de compensa��o ambiental e mais a constru��o de po�os artesianos nas aldeias para liberar a pista.

A Ag�ncia Brasil tentou entrar em contato com lideran�as ind�genas ou representantes de organiza��es sociais que atuam na regi�o para confirmar as reivindica��es dos jurunas, mas n�o conseguiu falar com nenhum deles por telefone.


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