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Estado de Minas

Tiroteio na zona norte do Rio deixa 4 pessoas baleadas


postado em 17/01/2013 16:05

Quatro pessoas foram baleadas durante uma troca de tiros entre traficantes e policiais militares na Favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, zona norte do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (16). Ocupado pelas for�as de seguran�a em novembro de 2010, ap�s uma onda de viol�ncia causada por traficantes oriundos da regi�o, o conjunto de favelas possui quatro Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs) desde meados do ano passado. O vizinho Complexo do Alem�o tamb�m possui outras quatro UPPs.

As v�timas, todas sem envolvimento com o tr�fico, foram atingidas por balas perdidas, informou a pol�cia. S�nia Jos� Alves, de 48 anos; Luciane Beatriz Fabri, de 39, baleadas na perna; e Ivanildo de Souza, de 47, ferido no pesco�o, deram entrada por volta das 21h30 de quarta no Hospital Estadual Get�lio Vargas, na Penha. Eles tiveram alta na madrugada desta quinta-feira. J� Nair Rita da Silva, de 48 anos, atingida por um disparo de rasp�o na cabe�a, foi transferida para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, zona sul da cidade. Ela est� l�cida e seu estado de sa�de � est�vel, informou a Secretaria Municipal de Sa�de.

Policiais da UPP do Parque Prolet�rio, favela vizinha � Vila Cruzeiro, faziam patrulhamento de rotina na Rua 9 quando se depararam com um grupo de traficantes armados numa viela. Os bandidos abriram fogo, e os PMs revidaram. Durante o confronto, os criminosos fugiram em dire��o � Vila Cruzeiro, onde foram surpreendidos por outro grupo de PMs. Houve novo tiroteio. Na fuga, os bandidos atiraram contra um cont�iner que funciona como base da UPP da comunidade. Eles conseguiram escapar.

At� o in�cio da tarde desta quinta, ningu�m havia sido preso. Nas duas comunidades, foram apreendidas dezenas de c�psulas de muni��o de pistolas calibre 9mm e 45. O caso foi registrado na 22ª Delegacia de Pol�cia (Penha). "Pela quantidade de muni��o, estimamos que seis a oito bandidos participaram dos dois confrontos. Estamos trabalhando para identific�-los", disse o coronel Paulo Henrique Azevedo de Moraes, comandante das UPPs.

Desafio

Mais de dois anos ap�s a ocupa��o dos complexos da Penha e do Alem�o, criminosos ainda desafiam a pol�cia nestes locais. Na noite de 7 de dezembro do ano passado, o sargento Alexandre Ant�nio Henrique Barbosa, lotado na UPP F�/Sereno, na Penha, foi executado por bandidos que fecharam seu carro na Rua Cambuc�, em Higien�polis, bairro pr�ximo ao Alem�o. O policial estava de folga, sem farda. Ele estava acompanhado da namorada, que n�o foi atacada. No dia 4 do mesmo m�s, o cabo F�bio Barbosa, de 36 anos, lotado na UPP Nova Bras�lia, no Alem�o, foi baleado na cabe�a durante um patrulhamento na comunidade. Ele morreu dois dias depois no hospital.

No final de novembro, o soldado Jos� Ant�nio de Oliveira Mesquita, da UPP Nova Bras�lia, foi atingido por um tiro nas costas, mas foi salvo pelo colete � prova de balas. Em julho, a soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, lotada na mesma UPP, morreu ao ser atingida por um tiro de fuzil que perfurou o seu colete � prova de balas, ap�s ser atacada por traficantes. Na ocasi�o, os bandidos tamb�m metralharam a sede da UPP e escaparam.


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