Dilma chora e diz que far� "o que for preciso" para amenizar sofrimento das v�timas

A presidente Dilma Rousseff cancelou toda a agenda na c�pula dos pa�ses da Am�rica Latina com a Uni�o Europ�ia em Santiago, no Chile, por causa da trag�dia em uma boate no munic�pio de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que, at� o momento, deixou 245 pessoas mortas, al�m de v�rias feridas. Emocionada, a presidente disse, durante pronunciamento direto de Santiago, no Chile, que est� com o povo de Santa Maria e o governo federal far� “tudo o que for preciso” para ajudar as v�timas. “Eu queria dizer � popula��o do nosso pa�s e de Santa Maria o quanto, nesse momento de tristeza, estamos juntos. E necessariamente iremos superar, mantendo a tristeza”, disse a presidente com a voz embargada.

Dilma afirmou que pediu aos ministros que coloquem toda a estrutura dos minist�rios � disposi��o para que possa ajudar nos trabalhos na cidade. A presidente disse que fez contato com o governador Tarso Genro avisando que antecipar� o seu retorno do Chile e ir� at� a cidade ga�cha de Santa Maria, para prestar solidariedade aos familiares das v�timas do inc�ndio que atingiu a boate Kiss. Pelo twitter, Tarso Genro, que estaria na cidade ainda na manh� deste domingo. “Domingo triste! Estamos tomando as medidas cab�veis e poss�veis. Estarei em Santa Maria no final da manh�".

Neste domingo, o Rio Grande do Sul amanheceu de luto com aquela que pode ser a pior trag�dia da hist�ria do estado, em epis�dio que lembra o desastre ocorrido em Belo Horizonte, h� 11 anos, no Canec�o Mineiro. Novamente o endere�o foi a Andradas, mas desta vez a rua ga�cha de Santa Maria, cidade com 270 mil habitantes. E assim como aconteceu na capital mineira, a irresponsabilidade de artistas e administradores da boate com o uso de sinalizadores para a promo��o de um show pirot�cnico em ambiente fechado � apontada como causa para a morte de jovens. Desta vez, ao inv�s de sete, o saldo j� passa de 240 mortos.

Os bombeiros est�o fazendo o rescaldo e procurando outras v�timas. N�o podemos precisar o n�mero exato. A maior parte dessas pessoas morreu asfixiada. Elas entraram em p�nico e acabaram pisoteando umas �s outras. O principal fator (para as mortes) foi a asfixia. O isopor gera uma fuma�a muito t�xica", afirmou o comandante geral do Bombeiros, coronel Guido de Melo.