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Estado de Minas

Fogo no teto se espalhou rapidamente, lembra testemunha


postado em 27/01/2013 16:54 / atualizado em 27/01/2013 17:07

P�nico generalizado e empurra-empurra marcaram os momentos que se sucederam ao come�o do fogo que atingiu o interior da boate Kiss, em Santa Maria (RS), na madrugada deste domingo. A testemunha Taynne Vendruscolo, que estava no local no momento do inc�ndio com cinco amigos, disse � Radio Estad�o que a intensidade e a rapidez com que o fogo se espalhou pelo interior da casa noturna surpreenderam os presentes, provocando um grande corre-corre em dire��o � �nica sa�da de emerg�ncia da boate.

Segundo Taynne, o inc�ndio come�ou durante a apresenta��o da segunda banda da noite, ap�s o cantor iniciar um show pirot�cnico em um das can��es. "O cantor come�ou a fazer um show com um artif�cio que sa�a fa�sca. Ele parou de cantar, e um dos nossos amigos olhou para o teto e disse que estava pegando fogo. No primeiro momento, achamos que o fogo seria apagado e tudo ficaria bem. S� que come�ou o empurra-empurra, o pessoal vindo da frente do palco e a� sa�mos correndo para a porta de sa�da", disse. O material de isolamento ac�stico do pr�dio, feito de espuma, incendiou e a fuma�a intoxicou as v�timas.

Por estar em uma �rea vip da boate, que era pr�xima da sa�da, Taynne disse que n�o teve tantas dificuldades de deixar o local. "Quando vimos o fogo, n�s sa�mos em um ou dois minutos de dentro muito bem. Mas as pessoas que sa�ram em seguida come�aram a passar mal por causa da fuma�a e a ter dificuldade de respirar", detalhou. Diferentemente de outras testemunhas, Taynne afirmou que a sa�da de emerg�ncia j� estava aberta quando se caminhou para esta porta. Ela tamb�m disse que s� havia uma sa�da de emerg�ncia no pr�dio, e que estava localizada ao lado da entrada principal.

VEJA ALGUMAS IMAGENS DA TRAG�DIA NO RIO GRANDE DO SUL

Do local que estava na boate, Taynne afirmou que a casa noturna n�o parecia estar superlotada. "O local estava cheio. A boate sempre est� lotada, mas n�o parecia que havia superlota��o nesta noite", disse. Ela tamb�m contou que a chegada da Pol�cia e do Corpo de Bombeiros ao local foi muito r�pida, e que muitas pessoas ajudaram as autoridades quebrando os vidros e as paredes para facilitar a remo��o das pessoas que estavam dentro da boate. "O in�cio do resgate foi muito r�pido", afirmou.

Taynne e os seus cinco amigos sa�ram da boate sem grandes dificuldades, mas outros conhecidos seus n�o tiveram a mesma sorte. Na entrevista, Taynne disse que teve conhecimento de que um colega faleceu no inc�ndio e que outros dois estavam desaparecidos. "Tem muita informa��o desencontrada neste momento. Alguns disseram que eles est�o no hospital, outros disseram que eles morreram e outros nos disseram que n�o eles n�o foram encontrados", detalhou. At� o momento, 232 mortes foram registradas por causa do inc�ndio. Outros 131 feridos est�o internados em hospitais da regi�o.

Conforme os Bombeiros, as v�timas fatais morreram devido � inala��o de fuma�a t�xica. "A maior parte dessas pessoas morreu asfixiada. Elas entraram em p�nico e acabaram pisoteando umas �s outras. O principal fator (para as mortes) foi a asfixia. O isopor gera uma fuma�a muito t�xica", afirmou o comandante geral dos Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido Pedroso de Melo.


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