
As autoridades de sa�de do Rio Grande do Sul e do governo federal est�o especialmente preocupadas com os 75 pacientes v�timas do inc�ndio em Santa Maria que permanecem em estado cr�tico de sa�de, com risco de morte. Somente na cidade onde ocorreu a trag�dia com 231 mortos, existe 83 pacientes internados, sendo 33 em estado grave.
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Os pacientes em estado mais cr�tico s�o, em geral, os que est�o intoxicados gravemente com a fuma�a do inc�ndio ou sofreram queimaduras intensas. Para este �ltimo caso, o Minist�rio da Sa�de pediu ajuda a profissionais de hospitais de refer�ncia no Rio de Janeiro e do Paran�, al�m do Hospital Albert Einstein, de S�o Paulo.
O n�mero de pacientes graves, no entanto, vem sendo reduzido e alguns j� deixaram a UTI. Apesar disso, novos casos cr�ticos ainda podem surgir. Segundo o ministro, 30 pacientes procuraram ontem (28) a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas de Santa Maria porque apresentaram sintomas como tosse e falta de ar.
“Depois da data do inc�ndio, mesmo pessoas que inicialmente n�o tiveram nenhum sintoma, come�aram a aparecer com sinais de tosse, falta de ar e come�aram a evoluir para o que n�s chamamos de uma pneumonite qu�mica”, explicou.
Hoje, no entanto, apenas duas pessoas apresentaram os sintomas da intoxica��o pela fuma�a do inc�ndio. Entretanto, o ministro alerta que os casos de pneumonite podem se agravar rapidamente e levar o paciente � morte se n�o forem tratados. Por isso, pede que qualquer pessoa que esteve na boate no momento do acidente e inalou a fuma�a procure uma unidade de atendimento, se vier a se sentir mal.
De acordo com Padilha, exames de raio X n�o s�o suficientes para atestar a intoxica��o e o paciente deve ser examinado clinicamente por um m�dico.
Apesar de Santa Maria ter 30 leitos de UTI, os casos graves est�o sendo levados aos poucos para Porto Alegre (RS). A inten��o do comit� de gerenciamento de crise formado pelo ministro e pelos secret�rios de Sa�de do estado e do munic�pio � deixar esses leitos vagos para casos de pneumonite que vierem a exigir respira��o artificial.