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Estado de Minas

Popula��o de Santa Maria faz homenagem �s v�timas do inc�ndio em boate


postado em 29/01/2013 07:00 / atualizado em 29/01/2013 09:38

(foto: ANTONIO SCORZA / AFP)
(foto: ANTONIO SCORZA / AFP)

Mais de mil pessoas tomaram a Pra�a Saldanha Marinho, no Centro de Santa Maria, no final da tarde de ontem para lembrar as 231 v�timas do tr�gico inc�ndio na Boate Kiss. Jovens, adultos, idosos e crian�as se aglomeraram ao redor do padre Xico, que celebrou a cerim�nia, no centro da pra�a. Apesar das roupas brancas, os sinais de luto ainda s�o muito claros nos moradores da cidade de pouco mais de 261 mil habitantes. Olhos marejados estampavam o rosto de muitos e o choro era ouvido por todos os lados.


Uma salva de palmas, com mais de um minuto de dura��o, encerrou a cerim�nia de 45 minutos por volta das 19h. “Que este triste evento sirva para nos tornar mais fam�lia, mais unidos em torno do amor. O mundo inteiro olha por Santa Maria. E isso mostra que a humanidade ainda n�o perdeu a sensibilidade e a capacidade de se solidarizar com os irm�os. Ainda n�o perdemos nossa identidade”, rezou o padre Francisco Bianchini, o padre Xico.


� noite, cerca de 10 mil pessoas participaram de caminhada em dire��o � Boate Kiss. Em sil�ncio, levaram flores, bal�es brancos e cartazes em mem�ria �s v�timas, com dizeres como “F� e for�a” e “Queremos justi�a”. Al�m da homenagem, os dois eventos simbolizaram a como��o e solidariedade do povo de Santa Maria, que se mobilizou para ajudar as v�timas.

� o caso do m�dico pneumologista Abdias Baptista de Melo Neto, que trabalha voluntariamente desde as 7h de domingo. “A nossa mente foi at� o inferno e n�o conseguiu voltar. � uma cicatriz permanente porque n�o h� treinamento t�cnico que prepare algu�m para o que a gente viu”, disse.

No cemit�rio, para dar conta das centenas de sepultamentos, a noite de domingo foi de trabalho intenso para os 50 militares convocados para liberar 67 carneiras dos cemit�rios municipais, como s�o chamados os t�mulos suspensos. Em geral, as ossadas s�o transferidas depois de cinco anos nos jazigos, explicou a coordenadora Carla Fonseca. O ajuste foi essencial para suprir a triste demanda de ontem.


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