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Estado de Minas

Ap�s inc�ndio em boate, 118 pacientes seguem internados no Rio Grande do Sul


postado em 29/01/2013 08:53 / atualizado em 29/01/2013 09:40

Santa Maria (RS) - Cerca de 55 horas ap�s o inc�ndio em Santa Maria (RS) que deixou 231 mortos, 118 pacientes continuam internados na cidade ou na capital do estado, Porto Alegre. Desses, 20 est�o com queimaduras graves e comp�em um grupo de 75 pessoas que est�o em estado cr�tico, com risco de morte.

O n�mero de internados com problemas menos graves, no entanto, diminuiu e seis pessoas receberam alta de ontem para hoje (29). O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, e a Secretaria de Sa�de do munic�pio de Santa Maria d�o aten��o especial aos pacientes que ainda correm o risco de morrer, mas comemoram que nenhum novo caso de morte tenha sido registrado entre os feridos ap�s o inc�ndio.


“N�s temos 75 pacientes que est�o em estado cr�tico, precisam de aten��o e podem vir a �bito. Mas, em uma trag�dia como essa, conseguir 54 horas sem mortes � muito bom, muito importante”, disse o ministro esta manh�.

As autoridades de sa�de mant�m a pr�tica de transferir os pacientes de Santa Maria para Porto Alegre, de modo a garantir reserva de vagas para novos casos de pneumonite qu�mica que possam surgir. Segundo o ministro, at� seis dias ap�s inalar a fuma�a t�xica do inc�ndio as pessoas podem apresentar sintomas como falta de ar, cansa�o e tosse que tendem a evoluir de forma r�pida para insufici�ncia respirat�ria.

Um comit� de gerenciamento de crise foi montado no Hospital Caridade, em Santa Maria, para monitorar os pacientes que correm risco de morte e os novos casos de pneumonite que surgirem. Al�m disso, o comit�, que � formado por m�dicos e autoridades de sa�de, tamb�m est� atuando para oferecer aten��o �s fam�lias das pessoas que morreram no inc�ndio.


De acordo com Padilha, j� foi feito um mapeamento para localizar as fam�lias que perderam parentes para que recebam aten��o psicol�gica. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde estudava a maior parte dos jovens que morreram no inc�ndio, j� forneceu os endere�os dos estudantes de outros munic�pios e as prefeituras dessas cidades j� foram acionadas para oferecerem suporte �s fam�lias.

“O Caps [Centro de Apoio Psicossocial] de Santa Maria est� funcionando 24 horas com pronto atendimento para familiares e amigos que estejam sentindo algum tipo de dist�rbio emocional. N�s tamb�m temos o apoio grande de um grupo da PUC [Pontif�cia Universidade Cat�lica] do Rio Grande do Sul que atuou na trag�dia das Torres G�meas e � especializado em cuidar do suporte psicol�gico de pacientes de traumas como esse”, disse o ministro.

Padilha segue para Porto Alegre hoje para acompanhar a situa��o dos pacientes internados na capital, mas retorna � tarde para Santa Maria. Ainda n�o h� previs�o para que o ministro deixe o Rio Grande do Sul.


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