
O delegado regional da Pol�cia Civil, Marcelo Arigony, que coordena as investiga��es do inc�ndio da Boate Kiss, disse hoje (29) que tem certeza de que o funcionamento do estabelecimento era irregular. De acordo com ele, uma s�rie de circunst�ncias possibilita “at� a uma crian�a” concluir que a casa n�o deveria estar funcionando.
Arigony disse que, segundo sugerem as investiga��es iniciais, houveram irregularidades nos extintores, na ilumina��o do banheiro, na largura da porta, na disposi��o da casa e na lota��o do estabelecimento. “Porque eu tenho certeza de que alguma irregularidade havia? Porque, se uma dessas circunst�ncias se confirmar, j� se comprovaria [a irregularidade]”, disse.
O delegado ainda ressaltou que, apesar de nenhum dos ouvidos ter reconhecido que usou sinalizadores dentro da boate, h� boa comprova��o de que foram utilizados. “Quem lan�ou n�o confirmou, mas os demais confirmaram [quem usou]. Isto est� bem materializado”.
A pol�cia apurou tamb�m que a banda n�o usou fogos de artif�cio adequados para ambientes internos. “N�s j� fomos at� a quem vendeu. Tinha nota fiscal e ele [membro da banda] n�o comprou de fogo frio [adequados para interiores]”.
Arigony disse que n�o teve acesso aos documentos e alvar�s do estabelecimento. Na tarde de hoje, a prefeitura informou que enviar� � pol�cia toda a documenta��o solicitada.